Instituto Gaúcho do Leite é criado para estimular produção no Estado

Depois de longas batalhas e muita discussão, o Instituto Gaúcho do Leite (IGL) virou realidade. Agora, tem pela frente a responsabilidade de realizar ações que possam consolidar a produção gaúcha - hoje, a segunda maior do país, atrás de Minas Gerais - garantindo também [...]

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Depois de longas batalhas e muita discussão, o Instituto Gaúcho do Leite (IGL) virou realidade. Agora, tem pela frente a responsabilidade de realizar ações que possam consolidar a produção gaúcha – hoje, a segunda maior do país, atrás de Minas Gerais – garantindo também sua qualidade.

A criação da entidade, que será alimentada por R$ 2,4 milhões anuais, recursos provenientes do fundo estadual do leite (Fundoleite), foi aprovada nesta terça-feira em assembleia. Estatuto e presidência também foram definidos.

– É um dia histórico. Temos o desafio de organizar o instituto e sentimos que a expectativa é muito grande – diz Gilberto Piccinini, presidente da Cosuel, da Câmara Temática do Leite da Ocergs e o escolhido para comandar o IGL.

O estatuto prevê até 47 associados – cooperativas e entidades representativas do setor. Federação da Agricultura do Estado (Farsul) e Sindicato da Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados do Estado (Sindilat) não estavam presentes na assembleia desta terça-feira.

– A ausência se deve à falta de entendimento quanto ao estatuto – explica Jorge Rodrigues, presidente da Comissão de Leite da Farsul.

A partir de agora, o prazo estimado é de até duas semanas para o registro do estatuto em cartório. Neste período, a diretoria irá se reunir para acertar os detalhes do funcionamento do instituto – como local da sede, equipamentos, e eventuais contratações. Pelo menos duas assembleias serão realizadas anualmente, nos meses de abril e novembro.

Na lei que instituiu o Fundoleite – publicada no mês de dezembro – o prazo estabelecido para a criação do IGL era de 180 dias. Com o instituto implementado, a previsão é de que em março possam se iniciar as contribuições ao fundo – a serem feitas, meio a meio, pela indústria e pelo Estado.

As informações são do Zero Hora.
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Nádia Penso Bergamaschi
NÁDIA PENSO BERGAMASCHI

ANTA GORDA - RIO GRANDE DO SUL - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 21/02/2014

A ideia do IGL é reconhecida por todos   como uma conquista do setor lácteo gaúcho.

A entidade que se destinaria   à pesquisa  ,a  busca de novas técnicas e melhorias objetivando  a qualidade de toda a cadeia produtiva do  leite , me parece agora comprometida com o excesso de representatividade . Serão 47 associados , para compor uma entidade  destinada a atender as demandas  do setor de agricultura e pecuária leiteira (produtores) , ao setor industrial , e ao governo , que criou o Fundo para captar os recursos , vindos das indústrias . Me questiono  sobre a necessidade de tantas entidades envolvidas , Como representante do setor industrial terei mais um fundo para manter , gerando mais encargos para a já fragilizada indústria láctea gaúcha . A ideia do IGL que antes me parecia tão benéfica , com esta formatação , com certeza será apenas mais um ralo para o dinheiro dos contribuintes. O setor lácteo precisa de agilidade , de ações rápidas que revertam em benefícios aos produtores e faça nossa indústria mais competitiva , não de mais um órgão engessado , tendo de reunir dezenas de pessoas para cada ato que pretender executar. Que os produtores optem por uma ou duas entidades que os representem , da mesma forma as indústrias , que grandes ou pequenas , cooperativas ou não , são o setor industrial . Teremos representatividade suficiente para gerir os 2,4 milhões anuais destinados , e menos riscos de ver boas ideias sendo  relegadas por outros interesses e menos dinheiro sendo desperdiçado.       
Rui da Silva Verneque
RUI DA SILVA VERNEQUE

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 13/02/2014

Não seria necessário dizer da importância ambiental, social e econômica do leite para o Brasil. Mas,, em um momento especial como este, é importante dar ênfase a estas questões. O número de produtores envolvidos na atividade leiteira no Brasil é muito grande, o volume de produção é elevado e as questões ambientais, de forma progressiva, tem sido questionadas . Assim, é importante que mecanismos de incentivo, visando manter nossos produtores no campo, propiciando-os qualidade de vida, retorno econômico na atividade e orientações para que possam conduzir a atividade com motivação e lucratividade sejam adotados. A criação do Instituto Gaúcho do Leite por certo trabalhará neste sentido e trará grandes contribuições para os produtores do Estado. Parabéns por este belo exemplo e que o mesmo possa ser estendido para outros estados.   



Rui da Silva Verneque - Pesquisador da Embrapa Gado de Leite
valdir goergen
VALDIR GOERGEN

AUGUSTO PESTANA - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 12/02/2014

Senhores produtores de leite, criaram mais um instituto para abrigar mais alguns cupinchos sustentados com o nosso dinheiro, nós que precisamos levantar a 5 hs da manhã aguentar um calor de 40 graus e vender um lt de leite por menos de 1 real. Agora vamos ter que contribuir com mais um órgão, ou alguem tem dúvida que estes recursos não sairão do nosso lombo, se a industria contribuir gostaria que alguem me dissese que estes recursos não serão descontados do nosso produto. Fez certo o Jorge Rodrigues em não participar da reunião, este porque é produtor e sabe das dificuldades que estamos passando para se manter na atividade. Chega de descontos e sustentar governos e executivos com seus altos salários, só para defender os seus intereses (industrias).  Boa Noite  
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