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Inédito: Verde Campo lança sistema de pagamento por sólidos do leite

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 02/09/2020

2 MIN DE LEITURA

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Nessa 4ª edição do Bate-Papo MilkPoint, trazemos uma novidade no setor de lácteos no Brasil: a Verde Campo, empresa localizada em Lavras/MG, está lançando um sistema de pagamento por sólidos do leite, até então inédito no País.

Para explicar melhor o programa e ainda comentar um pouco sobre o cenário de mercado atual, Marcelo Pereira de Carvalho, CEO da AgriPoint, entrevista Sávio Santiago, Gerente de Captação da Verde Campo, e Arlindo Curzi, CEO da Verde Campo. Confira a entrevista completa:

Highlights da entrevista:

A ideia surgiu em 2014, com a implementação do Programa Mais Sólidos, Mais Leite, que deu muito certo e vem sendo desenvolvido até hoje. Como a Verde Campo é uma empresa de transformação do leite, o teor de sólidos é muito importante para nós. Seremos a primeira empresa a implantar esse tipo de programa no Brasil, que consistirá no pagamento por sólidos totais – proteína, gordura e lactose.

Nesse novo modelo de pagamento, cai muito o peso do volume, dando oportunidade para o pequeno e médio produtor se diferenciarem neste ambiente que privilegia tanto o grande produtor.

O País precisa discutir mais o tema sólidos, a fim de desenvolver a cadeia, pensando até em exportação.

A busca da proteína está movimentando o mercado lácteo.

O pagamento por quilo de sólidos totais será atrelado a um gatilho que vai também vai levar em consideração a situação do mercado nacional, via alguns indexadores.

A produção de leite no Brasil não tem ferramentas para prever bem o mercado e resguardar o produtor, essa iniciativa da Verde Campo pode ser uma forma de abrandar a volatilidade do mercado, dando mais segurança ao produtor de leite.

A forma como o atual mercado trata o produtor menor acaba o excluindo do mercado e, talvez, essa forma de pagamento o ajude a voltar.

Nem todo o latícinio nacional era especialista em foodservice, que foi o mercado que mais caiu com a pandemia, então a maior parte da indústria está se beneficiando do aumento da demanda nos lares.

Toda empresa tem um produto que está vendendo melhor que no ano passado, no geral, está indo todo mundo bem.

O que a gente sabe é vai ter um teto no preço do leite, a gente não consegue ficar repassando e repassando os valores...

O dinheiro vai ficar escasso, na hora que o consumidor mudar o consumo ou parar de consumir por causa de renda, aí pode ser que venha a crise.

O momento, apesar de contraditório, deve ser de cautela, pois o retorno pode ser bem brusco.

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Equipe MilkPoint

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RODRIGO DE ALMEIDA

CURITIBA - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 08/09/2020

Prezados Sávio e Arlindo

Parabéns pela inciativa de remunerar seus produtores por quilogramas de sólidos totais. Tenho muito interesse nesta área, e práticas nutricionais e de manejo alimentar para maximizar a produção de sólidos são juntamente com período de transição, minhas duas principais linhas de pesquisa aqui na Universidade Federal do Paraná.

Ouvi atentamente o Bate-Papo, sempre brilhantemente conduzido pelo Marcelo, e fiquei com duas dúvidas. A primeira é sobre qual é a frequência de análises de amostras de leite de tanques adotada pela Verde Campo e em qual laboratório estas amostras são analisadas? Afinal é lógico que para remunerar com justiça, amostras de leite devem ser analisadas com maior frequência e com toda a confiabilidade possível. A segunda dúvida, rapidamente mencionada na entrevista, é porque manter kg de lactose no sistema de pagamento, já que este é um sólido de menor interesse comercial, de pequena variabilidade e já indiretamente remunerado ao bonificar por qualidade microbiológica do leite (CCS e CBT)?

Obrigado e novamente parabéns.

Prof. Dr. Rodrigo de Almeida
MARIO ADOLFO ALVAREZ GIAMBRUNO

TAPEJARA - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 04/09/2020

en su itercambio no logre entender como pagan la leite.
MARIO ADOLFO ALVAREZ GIAMBRUNO

TAPEJARA - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 04/09/2020

Buen dia , me gustaria tener informaciuon como es el sistema de pago por solidos , es decir como el productor forma el valor de la leche que manda a su industria?
CARLOS ALBERTO T. ZAMBONI

MOCOCA - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 03/09/2020

PARABENS À VERDE CAMPO - SAVIO - ARLINDO - PELA INOVAÇÃO E CORAGEM NA IMPLANTAÇÃO DESSE SISTEMA DE REMUNERAÇÃO.


ZAMBONI
TIAGO R. ZAGONEL

TRÊS PASSOS - RIO GRANDE DO SUL - PESQUISA/ENSINO

EM 03/09/2020

Parabéns ao Marcelo pela entrevista e aos gestores da Verde Campo pela iniciativa.
De modo geral, acredito que os produtores e compradores/indústria precisam entender como será formado o preço do leite e quais os dados, índices ou indicadores de mercado que serão utilizados na metodologia.
Falando em indicadores, o preço do leite apresentado pela CEPEA, por exemplo, são baseados em dados de mercado repassados pelas indústrias. No entanto, não são todas as indústrias do Brasil que repassam esses dados, além de variar a representatividade por regiões e estados.
Para haver uma assertividade e melhor previsibilidade, mais indústrias precisam repassar os dados ao CEPEA que, ao adaptar a sua metodologia, está fazendo alguns filtros por regiões/cidades dentro de cada estado, visto que existem realidades regionais diferentes nos valores pagos pelo litro de leite no território brasileiro.
De qualquer forma, o CEPEA é um centro de estudos e os CONSELEITEs também fazem a sua estimativa ou seus preços de referência de cada estado. Outros índices e indicadores também podem fazer parte da metodologia de formação do preço do leite pago ao produtor em uma negociação comercial via contrato formal.
No final, todos querem maximizar seus lucros e é preciso uma base ou método que possa equalizar e demonstrar de forma transparente as regras do jogo. Por outro lado, é preciso ter dados confiáveis, como por exemplo, das análises do padrão de qualidade do leite. Assim, os procedimentos de coleta e interpretações das análises devem ser levados em consideração pelas partes, além de diversas outras questões.
Finalmente, uma cadeia produtiva que consegue formar dados confiáveis e tirar dele informações para montar as suas estratégias, certamente está no rumo certo. Lembrando que isso começa pelas iniciativas individuais.
Parabéns a Verde Campo e preciso aqui agradecer ao Sávio e ao Marcelo por serem sempre solícitos ao colaborarem com estudos que envolvem o setor lácteo.
PAULO MAURICIO B BASTO DA SILVA

CASTRO - PARANÁ - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 03/09/2020

Bom dia. Apenas para acrescentar uma informação que na época não foi compartilhada. A empresa Diplomata que chegou a entrar no ramo de laticínios, em 2008 para 2009 implementou um sistema de pagamento onde o produtor poderia receber até R$ 0,10 por litro se atendesse requisitos de teor de proteínas acima de um determinado nível, teor de gorduras, aspectos de CBT e CCS entre outros. Foi iniciado em uma área piloto.
SÁVIO COSTA SANTIAGO DE BARROS

LAVRAS - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 03/09/2020

Boa tarde Paulo!!!
Mas não se trata de um bônus por proteína. Muitas empresas já bonificavam, inclusive a Verde Campo. É um pagamento por Kg de Solidos.
Abraço
ARNALDO BANDEIRA

CURITIBA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 03/09/2020

Esses gestores da Verde Campo são realmente diferenciados! A visão deles quanto ao melhor modelo de cadeia do leite para o Brasil desperta a necessidade de se pensar e discutir se a concentracão do nº de produtores e indústrias é mesmo o melhor modelo, como defende o pensamento dominante na cadeia, ou é manter uma base maior de produtores e indústrias, que na prática é o que vem ocorrendo há muito tempo
Obvio que isso não significa manter uma base ampliada ineficiente, é preciso sim melhorar a produtividade e a qualidade da producão; o setor industrial tem que liderar esse processo coordenando de modo mais eficiente a cadeia de suprimento, como parece que essa empresa vem fazendo, especialmente junto a sua base de fornecedores de matéria prima
Desde a desregulamentacao dos precos, no início da decada de 90, que se fala que a partir dali haveria uma superconcentracão de produtores em curto espaco de tempo mas, passados 30 anos não é isso que aconteceu
Se queremos uma cadeia sustentável sob as dimensões econômica, ambiental, social e de bem estar das pessoas e dos animais será que o melhor modelo é a superconcentracão ou é valorizar e investir fortemente para melhorar a competitividade da cadeia de suprimentos (sob a lideranca do segmento industrial), mantendo uma base ampliada de produtores e indústrias mais eficientes?
JOÃO LEONARDO PIRES CARVALHO FARIA

MONTES CLAROS - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 02/09/2020

Das melhores notícias deste ano de 2020, enfim, uma Empresa irá fazer o que países desenvolvidos na pecuária de leite, como a Nova Zelândia faz.....caminho para o desenvolvimento!

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