Indústria de lácteos dos Estados Unidos registra exportações recordes

As exportações de lácteos dos Estados Unidos na primeira metade do ano totalizaram um valor recorde de US$ 3,17 bilhões, 16% a mais que os US$ 2,74 bilhões na primeira metade de 2012, pressionada pela maior demanda global. O volume de exportação aumentou em 9% com relação ao mesmo período de 2012, mas o aumento no valor das exportações também ocorreu devido aos maiores preços, disse Alan Levitt, vice-presidente de comunicações do Conselho de Exportações de Lácteos dos Estados Unidos (USDEC).

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As exportações de lácteos dos Estados Unidos na primeira metade do ano totalizaram um valor recorde de US$ 3,17 bilhões, 16% a mais que os US$ 2,74 bilhões na primeira metade de 2012, pressionada pela maior demanda global. O volume de exportação aumentou em 9% com relação ao mesmo período de 2012, mas o aumento no valor das exportações também ocorreu devido aos maiores preços, disse Alan Levitt, vice-presidente de comunicações do Conselho de Exportações de Lácteos dos Estados Unidos (USDEC).

O valor das exportações se manteve alto todos os meses na primeira metade do ano, comparado com 2012, e as exportações em volume foram somente menores em março, em cerca de 1%, disse ele.

As exportações de lácteos dos Estados Unidos se mantiveram altas em todos os setores nesse ano, com queijos, leite em pó desnatado e proteína do soro do leite registrando recordes. O óleo de manteiga também se manteve bem, porém não em níveis recordes.

Houve uma combinação de fatores impulsionando as exportações de lácteos dos Estados Unidos, mas a principal razão é a demanda global ter sido sólida, embora tenha havido um declínio na produção na maioria das outras regiões exportadoras, disse ele. A região dos Estados Unidos é a única que vem apresentando aumento da produção e o preço está favorável, o que criou oportunidade para as exportações, disse ele.

Embora as exportações de leite em pó, queijos, óleo de manteiga e soro do leite da Nova Zelândia tenham aumentado em 4% na primeira metade do ano, elas caíram em 7% no segundo trimestre. As exportações desses produtos também caíram em 11% para a Argentina na primeira metade de 2013, em 9% para a União Europeia (UE) e em 10% para a Austrália de janeiro a maio.

As maiores exportações dos Estados Unidos também são um fator do maior compromisso e presença de mercado pelos processadores do país tornando-os mais bem capacitados para capitalizar sobre as oportunidades quando as condições estão favoráveis, disse Levitt.

As exportações são importantes para a indústria dos Estados Unidos manter os mercados e os preços fortes. Os Estados Unidos precisam exportar 45% de seu leite em pó e 4% a 5% de seus queijos para limpar os mercados domésticos e evitar que os produtos se acumulem, disse ele.

Na primeira metade do ano, as exportações de leite em pó foram cerca de 50% da produção dos Estados Unidos e as exportações de queijos foram cerca de 6%, disse ele. Levitt disse que espera que as exportações sejam igualmente fortes na segunda metade do ano porque as mesmas condições ainda se aplicam – a produção global ainda está fraca e não há indicações de que a demanda cairá. Além disso, os mercados mundiais estão consideravelmente mais fortes hoje do que eram há um ano, o que combina com a previsão da segunda metade do ano. Atualmente o mercado do leite em pó está em 60% a 70% superior, os queijos em 20 a 30% e a manteiga em 30% a 40%, disse ele.

“As condições ainda estão favoráveis para nós. Todas as indicações são de que o mercado está firme. Os preços estão estáveis e ninguém está esperando uma queda. Devemos ser capazes de continuar fazendo o que estamos fazendo”.

Se os Estados Unidos têm produto para vender, está em uma posição muito boa, disse ele. O aumento sazonal da produção de leite na Oceania será o maior fator que poderá influenciar nisso, mas ainda existe um pouco de efeito residual da seca na última primavera na Nova Zelândia, disse ele. A produção deverá ser fraca nessa região, mas se for melhor que o esperado, pressionará os preços para baixo. Se for pior que o esperado, causará pânico e pressionará os preços para cima, disse ele.

A reportagem é do http://www.capitalpress.com, traduzida e adaptada pela Equipe MilkPoint.
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