Indústria de lácteos da Austrália poderá se beneficiar com acordo de livre comércio com China
Os processadores de lácteos da Austrália ganharão "vantagem significante" sobre seus competidores internacionais na China após os dois países terem anunciado um acordo de livre comércio [...]
Publicado por: MilkPoint
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A China é um dos principais mercados alvo para as companhias de lácteos do mundo, incluindo a Austrália, onde a indústria de alimentos está apostando no crescimento das vendas às economias de rápido crescimento da Ásia.
As exportações australianas de lácteos à China têm um valor de A$ 461 milhões (US$ 403,16 milhões) e já representam 16% das receitas anuais de exportações do setor.
“O acordo de livre comércio fortalecerá a competitividade da indústria de lácteos da Austrália fornecendo à indústria uma vantagem significante comparado com outros países no mercado que não têm um acordo de livre comércio com a China”, disse o presidente da organização da indústria Australian Dairy Industry Council, Noel Campbell. “Isso também coloca a indústria em um campo mais nivelado contra competidores no mercado chinês, como a Nova Zelândia”.
A Nova Zelândia se tornou o primeiro país desenvolvido a assinar um acordo de livre comércio com a China. Em 2008, a Nova Zelândia anunciou um acordo com a China e as companhias neozelandesas, notavelmente a gigante do setor de lácteos, Fonterra, passaram a trabalhar para aumentar sua presença na China.
A cooperativa australiana de lácteos, Murray Goulburn, não escondeu a importância da presença na China à medida que busca crescer mais seus negócios no mercado externo. A companhia responde por uma grande parcela das exportações de lácteos da Austrália à China, exportando A$ 200 milhões (US$ 174,90 milhões) de nutrição infantil, leite em pó, queijos e leite fluido em seu mais recente ano financeiro.
O diretor gerente da Murray Goulburn, Gary Helou, disse que a Austrália está investindo em sua rede de processamento para fornecer produtos à China. Ele disse que a cooperativa e a indústria de lácteos precisavam revisar o acordo com a China, mas revelou certo otimismo.
“O primeiro objetivo nesse acordo de livro comércio é começar a resolver a disparidade entre Austrália e Nova Zelândia no comércio de lácteos com a China. O segundo é alcançar uma via para o livre comércio total, fornecendo uma vantagem competitiva e protegendo a competitividade da Austrália em longo prazo na China”.
A reportagem é do http://www.just-food.com.
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