Índice global de alimentos da FAO chega ao maior valor em dois anos

O índice de preços da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) subiu 2,1% em janeiro ante o número revisado de dezembro e, com isso, atingiu a maior pontuação em quase dois anos, 173,8. As cotações internacionais do açúcar e dos cereais foram as grandes responsáveis pela elevação. Os indicadores de lácteos e carnes ficaram praticamente inalterados.

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O índice de preços da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) subiu 2,1% em janeiro ante o número revisado de dezembro e, com isso, atingiu a maior pontuação em quase dois anos, 173,8. As cotações internacionais do açúcar e dos cereais foram as grandes responsáveis pela elevação.

Janeiro também marca o sexto mês consecutivo de alta do indicador, que acompanha uma cesta de produtos comercializados em todo o mundo. Mas 2016 foi o quinto ano seguido de queda nos preços. Somente o indicador de açúcar subiu 9,9% no mês, impulsionado pelas expectativas de problemas no fornecimento pela Índia, Brasil e Tailândia.

Os cereais subiram 3,4%, sempre ante a dezembro, e alcançaram o nível máximo em seis meses. No caso do trigo, a elevação foi consequência dos problemas nas lavouras dos EUA, enquanto a demanda forte impulsionou os valores do milho. O arroz subiu devido à política de compras da Índia, que reduziu a oferta no mercado mundial.

O indicador da FAO para óleos e azeites teve alta de 1,8%, devido à problemas na produção de óleo de palma na Ásia. Mas, como pressão contrária, os valores para óleo de soja recuaram diante da expectativa de ampla oferta mundial. Os indicadores de lácteos e carnes ficaram praticamente inalterados. 

As informações são do jornal Valor Econômico.
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