Índice de preços dos alimentos da FAO recua 1,3% em agosto

Em contrapartida, a FAO afirma que os preços dos leites e derivados continuam a subir. Em agosto ante julho, a alta foi de 1,4%. Na comparação com o mesmo mês de 2016, a variação é expressiva de 42%. A FAO alerta, porém, que o indicador ainda está 20 pontos percentuais longe do pico de fevereiro de 2014.

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O índice de preços dos alimentos medido pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) caiu 1,3% em agosto, na comparação com julho. Porém, o indicador subiu 6% ante agosto de 2016, ao alcançar 176,6 pontos. O declínio mensal foi provocado principalmente por uma retração nos preços dos cereais, açúcar e carnes. A FAO mede o valor dos produtos comercializados internacionalmente.

O índice para cereais caiu 5,4% na comparação mensal. “Após subir por três meses consecutivos, o valor do trigo refletiu a expectativa de safra abundante, principalmente na região do Mar Negro”, diz o texto de divulgação da FAO. As variações para milho e arroz foram menores. Os preços do açúcar caíram 1,7% em agosto ante julho, reflexo da expectativa de boa produção no Brasil, Índia e Tailândia. Também em queda, o indicador de carnes recuou 1,2%, com os preços da carne bovina fazendo pressão.

Em contrapartida, a FAO afirma que os preços dos leites e derivados continuam a subir. Em agosto ante julho, a alta foi de 1,4%. Na comparação com o mesmo mês de 2016, a variação é expressiva de 42%. A FAO alerta, porém, que o indicador ainda está 20 pontos percentuais longe do pico de fevereiro de 2014. A manteiga e o leite em pó foram apontados como os responsáveis pela elevação. Por fim, o indicador de óleos vegetais subiu 2,5% no mês. 

As informações são do jornal Valor Econômico.
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