Em geral, o comportamento do índice ainda reflete um período de mercado mundial bem abastecido, com ofertas robustas ou em recuperação. O que não significa, contudo, que incertezas em alguns mercados não sejam capazes de produzir altas, até expressivas.
Dos cinco grupos de produtos que compõem o indicador da FAO, dois registraram baixas em novembro sobre o mês anterior: carnes (0,1%), lácteos (4,9%). Em contrapartida, subiram os preços médios dos cereais (0,3%), dos óleos vegetais (1,3%) e do açúcar (4,5%).
O índice de preços de produtos lácteos ficou em média em 204,2 pontos em novembro, abaixo 10,6 pontos (4,9%) em relação a outubro, representando o segundo mês consecutivo de queda acentuada. No entanto, o índice ainda é 9,6% maior do que novembro de 2016.
As cotações internacionais de preços de manteiga, queijo e leite em pó inteiro caíram, já que o aumento da produção de leite em todos os principais países produtores contribuiu para reduzir as preocupações com a disponibilidade de oferta. Os preços do leite em pó desnatado caíram para o menor valor em quase 18 meses, com uma incerteza contínua sobre os estoques de intervenção detidos pela União Europeia.
As informações são do jornal Valor Econômico e da FAO.