Índice de preços da FAO fica no menor nível desde junho de 2010
O índice de preços da FAO, braço da Organização da Nações Unidas para agricultura e alimentação, caiu 2,1 pontos (1,2%) em abril na comparação com o mês anterior e 40,5 pontos (19,2%) em relação a abril de 2014, para 171 pontos. Os preços dos lácteos foram os que apresentaram maior retração, mas também aconteceram quedas nos setores de açúcares, cereais e óleos vegetais.[...]
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Lácteos
O indicador para lácteos registrou a maior queda do mês com 12,5 pontos (6,7%) ante março e 51,7 pontos (23%) na comparação com abril passado, ao ficar em 172,4 pontos. “A fraqueza nos preços dos lácteos reflete o fim das cotas na Europa, as incertezas sobre o volume de compras a ser feito pela China em 2015 e as proibições de importação feitas pela Rússia”, diz a FAO em relatório.
Outros produtos
O índice para cereais ficou em 167,6 pontos em abril, com queda mensal de 2,2 pontos (1,3%) e anual de 42 pontos (20%). “Os preços do trigo continuaram seu declínio em abril, influenciados por grandes estoques e uma atividade comercial lenta, com compradores esperando maiores quedas nos próximos meses. As cotações do milho pouco se alteraram, enquanto os preços do arroz tiveram baixa marginal devido a demanda moderada”.
O indicador de óleos vegetais da FAO ficou em 150,2 pontos em abril, com retração de 1,5 ponto (1%) ante março e 30,9 pontos (17%) sobre abril anterior, refletindo o mercado de ólego de palma. Já os preços do óleo de soja aumentaram ligeiramente devido a lentidão no comércio de soja pelos produtores da América do Sul.
O índice de preços da FAO para açúcar chegou ao menor nível desde fevereiro de 2009 ao registrar 185,5 pontos, 2,4 pontos (1,3%) menos que em março e 55,7 pontos (23,1%) menos que em abril de 2014.
Já as carnes mostraram avanço de 12,5 pontos (6,7%) em abril na comparação com março e 20,3 pontos (10,2%) em relação ao mesmo mês do ano passado, para 178 pontos. “As principais causas do aumento foram os preços mais elevados de carne bovina e ovina na Oceania, onde a reconstrução do rebanho restringiu as exportações. Os preços dos suínos também mostraram algum movimento para cima, enquanto que o das aves foram menores. Para o setor de carnes em geral, o aumento moderado na demanda pela China, Japão, Estados Unidos e Vietnã é o principal fator do aumento”, afirma a FAO.
As informações são do Jornal Valor Econômico.
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