O indicador ficou em 100,5 pontos, em baixa de 3,9 pontos percentuais em relação ao quarto trimestre de 2016 - quando a queda sobre o período anterior foi de 1,9 ponto -, pressionado sobretudo pelo maior pessimismo dos produtores agropecuários, em virtude dos baixos patamares de preços de produtos como soja, milho, açúcar, etanol, boi e mesmo leite, que registrou relativa recuperação.
A escala vai de zero a 200, e 100 é o ponto neutro. O resultado é dimensionado a partir de 1,5 mil entrevistas (645 válidas) com agricultores e pecuaristas de todo o país. Cerca de 50 indústrias também são ouvidas.
"O resultado poderia ter sido pior, não fosse o excelente desempenho das safras de soja e milho, que apresentam ganhos de produtividade", afirma Márcio Lopes de Freitas, presidente da OCB, em comunicado. "Ainda que ocorram oscilações naturais de humor, fica evidente a competência e a capacidade do agronegócio em gerar bons resultados para a economia e a sociedade brasileira", diz Paulo Skaf, presidente da Fiesp, na mesma nota.
A pesquisa conduzida pelas entidades aponta que apenas as empresas de insumos agropecuários mantiveram seu grau de otimismo relativamente estável no primeiro trimestre de 2017.
As informações são do jornal Valor Econômico.