INALE insiste em não incorporar produtos lácteos no acordo Mercosul & União Europeia

O Instituto Nacional do Leite (INALE) do Uruguai enviou ao Brasil sua firme posição para que os produtos lácteos não sejam incluídos nas negociações de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia (UE). "A postura é manter uma posição forte e única de que os produtos lácteos estão fora dos acordos UE-Mercosul", disse o presidente do instituto, Ricardo de Izaguirre. Por enquanto, os produtos lácteos não estão incluídos nas negociações que estão sendo trabalhadas pelo bloco.

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O Instituto Nacional do Leite (INALE) do Uruguai enviou ao Brasil sua firme posição para que os produtos lácteos não sejam incluídos nas negociações de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia (UE). "A postura é manter uma posição forte e única de que os produtos lácteos estão fora dos acordos UE-Mercosul", disse o presidente do instituto, Ricardo de Izaguirre. Por enquanto, os produtos lácteos não estão incluídos nas negociações que estão sendo trabalhadas pelo bloco.

Dois delegados do INALE - o gerente Gabriel Bagnato e a analista, Mercedes Baráibar, da área de Estudos Econômicos - participaram da reunião de negociação Mercosul-UE em Brasília ontem (03). Um delegado da Câmara Uruguai da Indústria Láctea (Cilu) também participou.

Ricardo relatou que na segunda-feira (02) uma reunião das cooperativas do Mercosul com produtores familiares ocorreria no Brasil, e os representantes da Inacoop que viajaram para o país informariam a posição do instituto sobre o assunto. O presidente do INALE informou que eles tiveram reuniões com o Ministério das Relações Exteriores e enviaram relatórios sobre o “inconveniente" que seria incluir os lácteos no acordo.

No momento, os produtos lácteos "estão excluídos, mas, como sabemos que há interesse da UE em incorporá-los, queremos fortalecer essa posição", afirmou Izaguirre, enfatizando a necessidade de ter uma posição unificada na região, apesar das reivindicações dos produtores brasileiros de determinar uma cota para as compras de produtos lácteos uruguaios. "A preocupação é mútua e geraria uma concorrência. Há componentes difíceis e competiríamos com uma proteção muito forte da Europa aos seus produtores", ressaltou.

As informações são do Conexión Agropecuária, traduzidas pela Equipe MilkPoint.
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