O chefe da Arla Ásia, o vice-presidente sênior, Jesper Colding, disse que “é uma ferramenta muito simples, que permite que você compre um smartphone e rastreie seus vendedores; eles reportam sobre aquela localização no GPS, de forma que você sabe que a ligação ocorreu daquele local. Então, você tem a oportunidade de fazer upload de até cinco fotos por ligação, de forma que pode realmente ver o que está acontecendo em cada loja particular”. Ele disse que os dados incluem o quão frequentemente os representantes visitam as lojas e como os produtos estão se saindo.
“Agora, é muito fácil ver quais regiões, lojas e representantes de vendas têm melhor desempenho. Isso é crucial em um país onde é difícil obter dados de vendas importantes". Até agora, mais de 1.700 lojas – de um total de quase 7.500 lojas onde a Arla tem seus produtos vendidos – são rastreadas. As lojas são classificadas e visitadas de acordo com sua classificação.
Lojas de alto potencial ou desempenho são visitadas com maior frequência e cerca de 300 lojas são visitadas diariamente. Todos os dados estão disponíveis em uma base de dados para gestão central de monitoramento. “Isso tem melhorado a produtividade de várias maneiras. O número de chamadas por dia aumentou. A eficiência dessas chamadas em termos de o que foi feito e do sucesso da atividade aumentou e isso foi um ‘ganho’ rápido. Nossa produtividade de vendas aumentou, a eficiência e a eficácia está aumentando por chamada, de forma que temos visto uma melhora significativa. Não rastreamos isso em todas as nossas lojas, de forma que é realmente uma amostra. Muitas de nossas lojas são cobertas por meio de atacadistas e distribuidores, onde não temos nossos próprios vendedores”.
“Podemos rastrear todas as categorias, de UHT até queijos. Esperamos aumentar a eficiência em 40-50% usando esse sistema”, disse Colding. A China é o principal mercado estratégico para a Arla Foods na Ásia. A companhia espera quadruplicar suas vendas de produtos ao consumidor na China até 2020. Entretanto, a Arla opera em outros países e Colding acha que o aplicativo, chamado FieldPower, feito por um desenvolvedor chinês, pode ser usado em outros locais.
“Eu acho que é aplicável. Essa ferramenta é algo que, no momento, estamos usando somente na China, mas estamos pensando em aplicá-la em outros mercados também. Em outros mercados, temos outras soluções, mas na China, ela se encaixa particularmente bem. Isso também seria relevante nas Filipinas, Indonésia, Bangladesh, Myanmar, países onde temos vendedores a campo”.
As informações são do Dairy Reporter.
