Governo vai vistoriar 1 milhão de hectares de terra para reforma agrária
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, disse hoje (23) que o governo se comprometeu a vistoriar, nos próximos 12 meses, 1 milhão de hectares de terras para possível criação de assentamentos da reforma agrária. A força-tarefa é uma resposta a uma das reivindicações de trabalhadores rurais, em Brasília, no 19° Grito da Terra.
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A vistoria, segundo o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), é o primeiro passo para a criação de um assentamento. Nessa etapa, o governo avalia se o imóvel se ajusta aos critérios para desapropriação por interesse público ou para ser comprado pela União e destinado à reforma agrária. “Assumimos um compromisso de pegarmos cada uma das superintendências do Incra, e, estipularmos metas para chegarmos a esse quantitativo de 1 milhão de hectares”, anunciou o ministro.
Atualmente, segundo Vargas, o governo tem 524 áreas já vistoriadas para criação de assentamentos. No entanto, quase metade – 234 – depende de decisão judicial para emissão de posse e instalação das famílias beneficiadas pela reforma agrária. “Temos mais de meio bilhão de reais em recursos depositados judicialmente aguardando a emissão de posse para iniciarmos a instalação de assentamentos”, acrescentou.
Dados do Incra mostram que 45 mil famílias foram assentadas nos dois primeiros anos do governo Dilma Rousseff. Os números são inferiores aos registrados nos dois primeiros anos de mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (117,5 mil famílias), e criticados por movimentos ligados à terra.
Em março, durante o 11º Congresso Nacional de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, em Brasília, Dilma se comprometeu a acelerar a reforma agrária. Disse que agora o governo tem condições de assentar famílias em “terras de qualidade”.
Além da meta de vistoria, Vargas disse que o governo está elaborando um novo plano nacional de reforma agrária, com prioridade na obtenção de terras para fins de desapropriação em áreas onde há concentração fundiária combinada com concentração de pobreza rural.
O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Alberto Broch, disse que a entidade saiu satisfeita da negociação com o governo, e que agora vai analisar as respostas dadas aos cerca de 200 pontos da pauta apresentada pelos trabalhadores rurais.
A reportagem é da Agência Brasil, adaptada pela Equipe AgriPoint.
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CANOINHAS - SANTA CATARINA
EM 24/05/2013

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL
EM 24/05/2013

SÃO PAULO - SÃO PAULO
EM 24/05/2013
Porque o que a gente ve , eles são arrebatados por partidos politicos nos arredores da periferias das cidades ,gente que nunca trabalhou na roça , tipo plantando ,arroz , feijão , ordenhando uma vaca ,uma cabra ,enfim que não tem vivencia nenhuma da lida dura da roça. Sem experiencia esse povo é jogado numa propriedade sem estar pronta a minima infra , de técnicos pra dar orientação . resultado , ou eles abandonam o lugar ou alugam e ficam alguns dos 'CHEFES RECEBENDO O ALUGUEL DE PASTO POR EXEMLPO". APROVEITO PRA DENUNCIAR UM CASO DESSES , EXISTE UMA FAZENDA NO MUNICIPIO DE CAIAPONIA ,DISTANTE 3HS NO MINIMO DE VIAGEM NUMA ESTRADA PÉSSIMA ,E SE CHOVER FORTE NÃO CHEGA NA PROPRIEDADE .ESSE IMOVEL FOI DESAPROPRIADO PELO INCRA DE GOIAS O QUAL ERA UMA FAZENDA PRODUTIVA ,E OS SEM TERRAS FORA ASSENTADOS NAS CONDIÇÕES ACIMA DESCRITA ,E HOJE O CHEFE QUE FICOU LÁ ALUGA A PASTAGEM PRA "VACAS DE CRIA " ENTÃO TEM MUITA COISA PRA MUDAR NESSE MODELO A ATUAL

SORRISO - MATO GROSSO - PESQUISA/ENSINO
EM 23/05/2013