Governo pretende sinalizar concentração de açúcar em produtos processados
O Ministério da Saúde está preparando uma regulamentação que prevê incluir nos rótulos dos alimentos industrializados uma sinalização sobre os níveis de açúcar na composição, disse o ministro da Saúde, Ricardo Barros. "A regulamentação tem um paralelo com o semáforo de trânsito: verde para níveis recomendados de açúcar; amarelo para níveis um pouco mais altos; e vermelho para concentração elevada de açúcar", disse o ministro. As cores também sinalizarão os níveis de sal e gorduras trans. "É uma leitura muito fácil que ajudará o consumidor a saber o que está ingerindo."
O Ministério da Saúde está preparando uma regulamentação que prevê incluir nos rótulos dos alimentos industrializados uma sinalização sobre os níveis de açúcar na composição, disse o ministro da Saúde, Ricardo Barros. “A regulamentação tem um paralelo com o semáforo de trânsito: verde para níveis recomendados de açúcar; amarelo para níveis um pouco mais altos; e vermelho para concentração elevada de açúcar”, disse o ministro. As cores também sinalizarão os níveis de sal e gorduras trans. “É uma leitura muito fácil que ajudará o consumidor a saber o que está ingerindo.”
A medida faz parte de um esforço do Ministério da Saúde para controlar a obesidade, que está crescendo no mundo, explicou Barros. “Os alimentos processados correspondem a cerca de 20% do consumo total. Também queremos mudar o hábito dos brasileiros em relação ao saleiro e açucareiro”, disse Barros, explicando que, no Brasil, o consumo de açúcar corresponde em média a 16% das calorias diárias, quando o recomendado é que esta taxa chegue a 10%.
Outro ponto que será abordado pelo Ministério da Saúde é a venda de refrigerantes com refil em restaurantes e redes de fast food, explicou o ministro. “A Associação Brasileira de Indústria de Alimentação está intermediando as conversas com as empresas do setor para que seja interrompido este tipo de venda (com refil), que aumenta em cerca de 30% o consumo de bebidas açucaradas”, comentou Barros. Ele ainda sinalizou que, se necessária, será elaborada uma legislação para proibir a prática, considerada pelo ministro uma questão de mercado em que “se uma empresa oferece, a outra acompanha para não perder mercado”.
As informações são do jornal O Estado de São Paulo.
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