Governo da Nova Zelândia quer criar "roteiro" para segurança de lácteos

O governo da Nova Zelândia anunciou na quinta-feira (14) que estava montando um grupo de trabalho para desenvolver um "roteiro" para fortalecer o sistema de segurança alimentar no setor de lácteos devido ao medo causado pela suspeita de contaminação de leite em pó com a bactéria causadora do botulismo [...]

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O governo da Nova Zelândia anunciou na quinta-feira (14) que estava montando um grupo de trabalho para desenvolver um “roteiro” para fortalecer o sistema de segurança alimentar no setor de lácteos devido ao medo causado pela suspeita de contaminação de leite em pó com a bactéria causadora do botulismo.

O grupo de trabalho foi recomendado em uma investigação independente do governo no Incidente de Contaminação do Concentrado de Proteína do Soro do Leite no ano passado, disse o ministro das indústrias primárias, Nathan Guy.

“A investigação destacou a falta de pessoas com experiência com especialização no processamento no setor de regulamentação da indústria e em todos os níveis do sistema”, disse Guy. “Há a necessidade de melhorar o treinamento e os investimentos na capacidade da indústria de lácteos e atrair e reter as pessoas certas para se tornar verificadores. Nós precisamos focar no desenvolvimento contínuo de profissionais para aqueles que já estão na indústria”.

O grupo de trabalho determinaria necessidades de capacidade de curto, médio e longo prazo do setor de processamento de lácteos e desenvolver um “roteiro” para a distribuição de atividades de desenvolvimento. Esse inclui representantes da indústria de lácteos, fornecedores de ciência e educação e departamentos relevantes do governo e agências, e deverá enviar seu relatório final ao Ministério das Indústrias Primárias até o final de julho de 2015.

A bolsa de valores NZX, da Nova Zelândia, multou a gigante do setor de lácteos, Fonterra Co-operative Group Ltd., em junho, após uma investigação do Tribunal de Mercados Disciplinares da Nova Zelândia ter descoberto que a Fonterra levou dois dias e meio para dizer aos investidores que achava que alguns de seus produtos estavam contaminados com a bactéria causadora do botulismo. O tribunal descobriu que a Fonterra ficou sabendo primeiro sobre o teste positivo em 31 de julho do ano passado, mas falou aos investidores um pouco antes da meia-noite de 2 de agosto.

Em maio, os ministérios anunciaram uma investigação do governo sobre como os produtos lácteos potencialmente contaminados foram exportados. O incidente resultou em um recolhimento global de produtos.

A reportagem é da agência Xinhua, traduzida pela Equipe MilkPoint Brasil.
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