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A GEA foi contratada pela Fonterra para construir para a gigante do setor de lácteos da Nova Zelândia uma segunda secadora de leite em pó com capacidade de 30 toneladas por hora. A GEA, que tem sede em Dusseldorf, na Alemanha, anunciou no começo dessa semana que garantiu um contrato para construir as instalações de produção de leite em pó na planta de Lichfield, da Fonterra, localizada na Ilha do Norte da Nova Zelândia. Quando estiver pronta, a planta Lichfield converterá até 4,4 milhões de litros de leite por dia em 30 toneladas de leite em pó integral por hora ou 700 toneladas por dia. Essa planta concorrerá com a secadora de leite em pó da planta de Darfield, da Fonterra, considerada como a maior secadora de leite do mundo, que foi construída pela GEA em 2013.
“Estamos honrados que a Fonterra nos escolheu novamente como seu fornecedor de tecnologia de processamento”, disse o diretor executivo da GEA, Juerg Oleas. “Quando você enfrenta um desafio técnico dessa magnitude, a experiência ajuda. Já mostramos antes que podemos fazer isso com sucesso. É inspirador para nós nos associar com líderes da indústria, como a Fonterra, cujas ambições visam ajudar a determinar novos padrões técnicos”.
O desenvolvimento de Lichfield é uma parte de um investimento maior na capacidade de processamento da Nova Zelândia, de NZ$ 555 milhões (US$ 430,39 milhões), anunciado pela Fonterra em agosto de 2014. Na ocasião, a Fonterra disse que capacidade adicional de processamento seria necessária para “ajudar a suprir a demanda global por produtos lácteos”.
De acordo com a GEA, o leite em pó integral produzido na planta de Lichfield deverá ser exportado a mercados de rápido crescimento, como China, Sudeste da Ásia e Oriente Médio.
No quarto trimestre de 2013, as vendas de tecnologia para o setor de lácteos da GEA foram de US$ 150 milhões, atribuídas à grande demanda por leite em pó da Ásia. O chefe de relações de investimento da GEA, Axel Wolferts, disse que essa tendência continuou em 2014. “Na primeira metade de 2014, reportamos grandes pedidos vindos do setor de lácteos, também direcionado pela demanda asiática por leite em pó”.
A reportagem é do Dairy Reporter, traduzida pela Equipe MilkPoint Brasil.
