O impacto da produção de produtos lácteos no meio-ambiente – a chamada “pegada de carbono” – diminui quando a eficiência de produção aumenta. “A pegada de carbono de um copo de leite é dois terços menor hoje do que era há 70 anos”, disse o especialista em qualidade do ar internacionalmente conhecido, Frank Mitloehner, ao participar do Vita Plus Dairy Summit.
A premissa básica disso é que: quando a eficiência de produção aumenta, menos vacas são necessárias para produzir leite, com menos pressão sobre o meio-ambiente. Apesar disso, a mídia continua divulgando histórias de que as vacas são responsáveis por grande parte das emissões de gases de efeito estufa nos Estados Unidos.
Mitloehner estimulou os presentes no evento a se engajarem na mídia e junto ao público em geral sobre esse assunto. “Se eles não ouvirem de vocês, ouvirão do PETA (grupo de defesa dos animais)” e de outros grupos ativistas, disse ele. “Eu realmente acho que vocês deveriam tomar uma atitude e aceitar o desafio de falar para as pessoas de onde vem o alimento”.
“Eu acho que a forma como produzimos gado aqui nesse país será vista como um modelo para o restante do mundo”, acrescentou ele.
Como as eficiências de produção criam menos pegadas de carbono, ele disse que é importante “usar as tecnologias que permitem que nos tornemos eficientes”. Ele citou a somatotropina bovina como um exemplo.
Mitloehner, que é professor e especialista em qualidade do ar na Universidade de Califórnia-Davis, foi nomeado presidente da Parceria para Avaliação e Desempenho Ambiental da Pecuária (LEAP) da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Uma organização como o LEAP pode obter atenção da mídia que foi voltada a grupos ativistas no passado.
A reportagem é do Dairy Herd, traduzido e adaptado pela Equipe MilkPoint.