FrieslandCampina compra companhia belga Fabrelac
A cooperativa de lácteos da Holanda, FrieslandCampina, adquiriu a companhia de mussarela, Fabrelac, estendendo o movimento das produtoras de lácteos que se afastam cada vez mais das commodities lácteas em direção aos mercados de maior valor. A Fabrelac, uma companhia belga, tem uma capacidade máxima anual de produção de 30.000 toneladas de mussarela de leite de vaca, bem como capacidade de produzir queijo para salada, creme de leite e ingredientes do soro.[...]
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A Fabrelac, uma companhia belga, tem uma capacidade máxima anual de produção de 30.000 toneladas de mussarela de leite de vaca, bem como capacidade de produzir queijo para salada, creme de leite e ingredientes do soro.
A FrieslandCampina adquiriu a companhia, que tem vendas de 46 milhões de euros (US$ 50,24 milhões), por um valor não divulgado, anunciando a entrada no mercado de “rápido crescimento” de mussarela.
Os produtores de lácteos estão focando sua atenção em produtos mais especializados e aumentando o valor da cadeia, em uma tentativa de melhorar as margens à medida que os preços das commodities lácteas caem.
Os preços globais dos lácteos encontraram novas baixas para seu menor valor em 13 anos em leilões realizados nesse mês, à medida que a demanda chinesa por commodities lácteas, como o leite em pó integral, continua baixa.
A demanda chinesa caiu devido aos baixos estoques e a indústria de lácteos doméstica está se consolidando para suprir a crescente demanda.
Essa queda nas importações chinesas, combinada com a redução na demanda da Rússia devido às sanções, e à ampla oferta global, significam que os produtores estão lutando para agregar valor à produção de leite em pó.
Mas com os apetites se desenvolvendo e os gastos dos consumidores crescendo, a demanda dos países em desenvolvimento por queijos está aumentando, inclusive por mussarela.
Em maio, a cooperativa de lácteos da Nova Zelândia, Fonterra, completou uma expansão de sua fábrica de mussarela Clandboye, que entrará em execução em agosto, com capacidade de produzir 34.000 toneladas de queijos por ano, visando a crescente demanda asiática.
No mês passado, a companhia de alimentos, GEA, completou a aquisição da CMT, que fornece tecnologia para mussarela com receitas de 11 milhões de euros (US$ 12,01 milhões), citando um mercado “atrativo” na produção de mussarela.
Semana passada, a companhia de produtos lácteos especiais, A2, rejeitou seu interesse de aquisição, dizendo que tinha expectativas de lucros, citando crescentes vendas de sua fórmula infantil especial na Australásia e China.
Ao mesmo tempo, a gigante do setor de leite do Canadá, Saputo, que no ano passado comprou a produtora de queijos australiana, Warrnambool Cheese and Butter, informou que está em busca de mais aquisições na Australásia.
A reportagem é do Agrimoney, traduzida pela Equipe MilkPoint
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