Fonterra: Fim das cotas de produção da Europa deve aumentar produção de queijos

A Fonterra Cooperative Group Ltd., da Nova Zelândia, maior exportadora de lácteos do mundo não está preocupada com o aumento esperado na produção de leite na Europa, dizendo que esse será usado na fabricação de queijos e não suprirá a demanda chinesa por leites em pó [...]

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A Fonterra Cooperative Group Ltd., da Nova Zelândia, maior exportadora de lácteos do mundo não está preocupada com o aumento esperado na produção de leite na Europa, dizendo que esse será usado na fabricação de queijos e não suprirá a demanda chinesa por leites em pó.

Quando a União Europeia (UE) remover as restrições em primeiro de abril, que limitaram a expansão da produção de lácteos no continente europeu por três décadas, a produção na Europa deverá crescer 4% a 5% ao ano, de acordo com o diretor executivo da Fonterra, Theo Spierings.

“Dinamarca, Alemanha, Holanda, Reino Unido e Irlanda deverão ter um bom crescimento”, disse ele em uma entrevista por telefone de Auckland. “Porém, a questão é: o que eles farão com esse leite?”

Embora a Fonterra esteja lutando com o excesso de leite no mercado, que levou à queda nos preços do leite para o menor valor em cinco anos, Spierings disse que a demanda na China, maior mercado de exportação da Nova Zelândia, está aumentando e a Europa não representará ameaça a esse negócio.

Gráfico 1 - Evolução dos preços de lácteos no Leilão GDT

Fonte: GDT

“Nós sabemos que a China quer comprar leite em pó e não queijos”, disse ele. “Os europeus são ligados na produção de queijos. Acredito que a Europa continuará nessa estratégia, que é de produção de queijos, enquanto estamos muito mais nos leites em pó”.

A União Europeia (UE) buscou estabilizar os preços do leite em 1984 com cotas após as compras do governo de excedentes visando ajudar os produtores ao invés de levar ao excesso de produção. O bloco começou a remover as cotas gradativamente em 2009, aumentando os limites de produção em cerca de 1% anualmente até essa estação, quando o teto foi mantido estável antes de sua remoção no ano comercial que começa em 1 de abril.

Spierings disse que espera um declínio no sul da Europa “porque eles não têm sistemas eficientes de produção”. Isso limitará o crescimento geral da produção da Europa a 2% a 3% ao ano, disse ele.

A reportagem é da Bloomberg, traduzida e adaptada pela Equipe MilkPoint
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