Fonterra diz que está consultando equipe sobre cortes de empregos

A maior exportadora de lácteos do mundo, Fonterra, disse na quinta-feira que começou a consultar sua equipe sobre cortes de empregos, à medida que a cooperativa simplifica as operações para lidar com a queda global de preços dos lácteos. A cooperativa neozelandesa disse que está buscando cortar alguns postos de trabalho nas operações globais em áreas incluindo compras, finanças, serviços de informação e recursos humanos como parte da revisão de negócios anunciada no começo do ano.[...]

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A maior exportadora de lácteos do mundo, Fonterra, disse na quinta-feira que começou a consultar sua equipe sobre cortes de empregos, à medida que a cooperativa simplifica as operações para lidar com a queda global de preços dos lácteos. A cooperativa neozelandesa disse que está buscando cortar alguns postos de trabalho nas operações globais em áreas incluindo compras, finanças, serviços de informação e recursos humanos como parte da revisão de negócios anunciada no começo do ano.

Os lucros da Fonterra vêm caindo há quase dois anos diante dos preços voláteis dos lácteos, que caíram para seu menor valor em seis anos no último leilão global, menos da metade dos preços recordes registrados em 2014. O preço de seu fundo de negociação de ações foi afetado justamente quando a cooperativa investiu pesado para expandir a capacidade de produção.

“Temos a estratégia certa e o futuro de longo prazo do setor de lácteos é bom, mas o mundo está mudando e os mercados globais de lácteos estão cada vez mais voláteis”, disse o diretor executivo da Fonterra, Theo Spierings. “Para nos mantermos à frente no jogo, precisamos ser mais ágeis, reduzir custos e gerar valor”.

A cooperativa disse que começaram a ser feitas consultas em locais que incluem a sede em Auckland e suas operações em Hamilton, no coração da indústria de lácteos da Nova Zelândia. A cooperativa não forneceu dados sobre as demissões, mas sugeriu que centenas de postos de trabalho poderão deixar de existir. No mês passado, Spierings disse que a cooperativa estava “virando cada pedra”.

A demanda global para os produtos lácteos caiu à medida que o lento crescimento na China, no Oriente Médio e em alguns países emergentes reduziu a demanda por proteína de suas crescentes classes médias, enquanto sanções de importação russas e maior produção aumentaram a oferta global.

No mês passado, Spierings disse que esperava somente um leve aumento nos preços globais dos lácteos no próximo ano, acrescentando que a cooperativa planejava desacelerar os gastos com expansão se a demanda permanecer fraca.

Tendo dominado o setor de leite em pó durante anos, a cooperativa está querendo fornecer mais ingredientes especializados e itens de serviços alimentícios (foodservices) na China, seu maior mercado, e em outros países emergentes, onde espera que a demanda por produtos lácteos crescerá em longo prazo.

A reportagem é da Reuters, traduzida pela Equipe MilkPoint.
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