A neozelandesa Fonterra Co-Operative Group anunciou nesta quarta-feira que reforçará sua capacidade de gestão de crise e criará um novo cargo de segurança alimentar depois do recente escândalo envolvendo um de seus produtos. No começo de agosto, a empresa comunicou que três lotes de proteína de soro de leite concentrada poderiam estar contaminados com uma bactéria nociva. A notícia levou vários países, incluindo a China e a Nova Zelândia, a tirar de circulação os itens supostamente contaminados.
Embora testes posteriores tenham indicado que a bactéria na verdade não era prejudicial à saúde, o governo neozelandês e a Fonterra estão conduzindo uma série de investigações sobre o incidente e o modo como a questão foi tratada. O setor de lácteos responde por cerca de 25% das exportações da Nova Zelândia e o escândalo abalou a reputação do país como fornecedor de alimentos.
O executivo-chefe da Fonterra, Theo Spierings, afirmou hoje que o incidente não foi resultado de uma única causa, e sim de "um número de eventos separados e independentes". De acordo com ele, falhas na troca de informações dentro da Fonterra atrasaram os testes e uma grande atualização do sistema de informática da cooperativa imediatamente antes do recall fez com que o rastreamento dos produtos levasse mais tempo do que deveria.
Spierings disse, ainda, que o problema deveria ter sido levado ao CEO mais cedo. É por isso que a Fonterra criou um novo cargo de gestão para segurança e qualidade alimentar, que se reportará diretamente ao executivo-chefe. A empresa também revisou os protocolos de comunicação com seus clientes, a indústria e o governo em situações de crise.
As investigações do governo ainda estão em andamento.
As informações são do Dow Jones Newswires, veiculadas pelo Estadão Conteúdo.
Fonterra cria cargo de segurança alimentar após contaminação
A neozelandesa Fonterra Co-Operative Group anunciou nesta quarta-feira que reforçará sua capacidade de gestão de crise e criará um novo cargo de segurança alimentar depois do recente escândalo envolvendo um de seus produtos. No começo de agosto, a empresa comunicou que três lotes de proteína de soro de leite concentrada poderiam estar contaminados com uma bactéria nociva. A notícia levou vários países, incluindo a China e a Nova Zelândia, a tirar de circulação os itens supostamente contaminados.
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