O indicador ficou abaixo de 86 pontos do primeiro trimestre de 2015 a igual intervalo deste ano. Disparou em seguida e superou 100 pontos entre abril e junho, o que não ocorria desde o fim de 2013, início da série histórica. A escala vai de zero a 200, e 100 é o ponto neutro. O resultado é dimensionado a partir de cerca de 1,5 mil entrevistas (645 válidas) com agricultores e pecuaristas de todo o país. Cerca de 50 indústrias também são ouvidas.
Em comunicado, Fiesp e OCB destacaram que boa parte dessa visão mais positiva que reina no setor vem do aumento do otimismo em relação à economia do país em geral. "A confiança de que o Brasil sairá da maior crise econômica de sua história sustentou o índice em níveis elevados", diz Paulo Skaf, presidente da Fiesp, no comunicado.
Skaf realça, contudo, que a manutenção desse otimismo depende de "reformas estruturantes" que têm de ser realizadas pelo governo, a começar pela aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita os gastos públicos.
No mesmo comunicado, Márcio Lopes de Freitas, presidente da OCB, lembra que a evolução do índice também reflete a melhora das condições de mercado em segmentos como cana, café e laranja, além das melhores perspectivas climáticas para a atual safra de grãos (2016/17), que está em fase de semeadura no país.
As informações são do jornal Valor Econômico.