A fim de interagir com os participantes e conhecer as suas respectivas opiniões sobre determinados assuntos, um sistema de pesquisas em tempo real foi utilizado como ferramenta. Ele foi disponibilizado com o intuito de facilitar o envio de perguntas pós palestras, além de permitir a votação de enquetes por meio de celulares, tablets ou computadores.
Enquetes propostas
Uma das questões elaboradas pela organização do evento discorreu sobre quais são as perspectivas com relação à taxa de crescimento anual esperada para as vendas de lácteos no Brasil entre 2018 e 2020. A maioria dos participantes (52%) acredita que a ela será de 2 a 3,9%. Secundariamente, 41% prevê que o crescimento será de 0 a 1,9% e uma pequena minoria (7%) selecionou a opção de um crescimento acima de 4%.
Com relação ao segmento lácteo que promete uma maior expansão no mesmo período proposto acima, os queijos foram os campeões da votação, com 45% das escolhas. Na sequência, iogurtes (29%), alimentos substitutos dos lácteos (16%), leite saborizado (4%), leite fluido (2%) e outros (3%).
Mercado de leite orgânico – qual participação ele pode atingir em 2025?
Quase metade dos participantes (46%) espera que a participação do leite orgânico no mercado não seja maior do que 1,9% em 2025, 27% acreditam que essa taxa pode variar de 2 a 3,9% e 14% esperam uma participação de mercado entre 4 a 5,9%. As opções de 6 a 7,9% e +8% empataram e ambas receberam 6% dos votos.
O atributo ‘nutrição’ foi selecionado por 37% das pessoas como o que mais pode contribuir para as vendas de lácteos, seguido de ‘saúde’ (33%), ‘inovação’ (18%) e ‘sabor’ (12%).
Na pergunta “os produtos não lácteos devem ser proibidos de usar o termo ‘leite’?”, majoritariamente (88%) a resposta vencedora foi ‘sim’. Apenas 12% concordaram com a utilização do termo ‘leite’ em bebidas vegetais e outros produtos que não o contém.
Vendas de lácteos pela internet
Já usual em muitos países – como os asiáticos – o mercado de vendas on-line de produtos lácteos apresenta poder de expansão, fato corroborado por 32% dos usuários da ferramenta que veem esse mercado crescer de 2 a 3,2% até 2025. Na sequência, 26% apostam numa ampliação de 4 a 5,9% e 23%, em um alargamento de mais de 8%.
Questionados sobre a evolução na coordenação e na integração entre fazendas e laticínios, 94% apostam que devemos contar com esse fato daqui pra frente, contra 6% que pensam ao contrário.
Para finalizar a enquete, a seguinte pergunta foi proposta: ‘qual será a principal fonte de disrupção no setor lácteo, nos próximos 5 anos?’ Quase metade dos que responderam (49%) consideram os ‘novos produtos lácteos’ como a principal fonte disruptiva. Na sequência, varejo e canais de distribuição (24%), empresas multinacionais (15%), startups (7%) e lácteos importados (6%).