Fazenda da França tem silo self-service coberto, onde as vacas comem sem se molhar

Muito comum nos anos 80-90, o elevador self-service foi gradualmente minado por diferentes padrões das instalações pecuárias, forçando os produtores a reduzir as superfícies de concreto não cobertas e priorizar a distribuição de ração no cocho. A Frischemesnil escolheu outra opção: colocar a silagem de milho em [...]

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Muito comum nos anos 80-90, o elevador self-service foi gradualmente minado por diferentes padrões das instalações pecuárias, forçando os produtores a reduzir as superfícies de concreto não cobertas e priorizar a distribuição de ração no cocho. A Frischemesnil, ao norte de Rouen, associada da GAEC du Mont Landrin, escolheu outra opção: colocar a silagem de milho em uma área coberta ligada à sala de ordenha.



15 minutos por dia

“Alimentar o rebanho me toma cerca de 15 minutos  dia”, disse o produtor de cinquenta vacas Holandesas de 9.500 litros em média, Pascal Vermont. “Com o equipamento, tombo a parte superior da pilha de milho e raspo o concreto na área plana. Há relativamente pouco resíduo de milho, eu acho que o equivalente a um carrinho de mão”.



“Esse é um sistema muito simples e efetivo que oferece grande flexibilidade da hora do trabalho, economizando custos de mecanização e combustível”.

Antes do galpão, o silo foi equipado com um telhado superior com o uso de lona, mas com 900 milímetros de chuvas anuais, os produtores preferiram cobrir integralmente o silo.



O barracão, com 35 x 19 metros, entregue na forma de kit e montado pelos operadores em 2001 custou 19.000 euros (US$ 25.989). O silo tem 3 metros de altura e 18 metros de largura, quase 40 cm/VL na calha que é mais do que suficiente, comparado com 25-30 cm defendido no sistema self-service. O silo é grande o suficiente para subir 60 ou 70 vacas. Somente uma dúzia de metros no fundo do silo não é coberta pela construção, o que não representa muitos problemas, porque as vacas consomem essa parte do silo no final do verão.



No momento da ensilagem, o milho remanescente do ano anterior é empurrado para frente. Deve-se, no entanto, ser derramado alto o suficiente para andar na pilha com o trator.

Três distribuidores automáticos de concreto (Dac) permitem uma ração completa (VL 40 + produção de concentrado). O rebanho pasta na primavera, mas a silagem de milho permanece disponível durante todo o ano.



As vacas querem palha com melaço de boa qualidade ou bons fenos durante os meses de inverno. “O lado negativo do self-service é que não podemos fazer rações mistas ou adicionar silagem de capim. Tentamos espalhar a polpa de milho prensado, mas isso liberou muito vapor. Monitoramos a acidose vaca por vaca através do registro de dados, mas encontramos alguns problemas metabólicos. Dado o potencial genético do rebanho, você poderia provavelmente alcançar 10.000 litros por vaca se fosse distribuída ração mista”.

Na opinião do técnico Didier Lebourg, conselheiro do setor da Littoral Normand, “entre os criadores, vejo Pascal Vermont como provavelmente um dos que tem mais tempo para se dedicar a algo que não seja seu rebanho. A vantagem do self-service é sua simplicidade. Esse sistema requer pouco equipamento, nenhum trabalho, pouco consumo de energia. É também mais fácil de ser substituído. Nos contras, o sistema de self-service não permite o uso de várias forragens e o Dac torna a fazenda mais dependente de seu fornecedor de alimento. Entretanto, em GAEC du Mont Landrin, o custo da ração de inverno é de 114 euros (US$ 155,93) por litro, incluindo 71 euros (US$ 97,11) de concentrado, que é exatamente a média do departamento”.

A reportagem é do http://www.web-agri.fr/, traduzida e adaptada pela Equipe MilkPoint.
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paulo luiz alcantu
PAULO LUIZ ALCANTU

EM 17/02/2014

eu acho que nos aqui no brasil temos que adaptar o sistema com cocho coberto e tratar nosso rebanho no cocho afinal temos que ter tempo para nossa fonte de renda e ser empresário na leiteria
Manoel Moreira da Silva
MANOEL MOREIRA DA SILVA

CARRANCAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 06/02/2014

Se fizermos uma conta de consumo fica difícil viabilizar o uso. O silo parece ter 2 metros de altura. Se colocarmos 50 cm de acesso por vaca e fizermos um corte de 20 cm de fundura (2 x 0,5 x 0,2 = 0,2 m3 x 650 kg = 130 kg) teremos 130 kg de silagem a ser cortada por dia para cada vaca. Se não cortar 20 cm por dia vai ter perda de qualidade.

Se entendi errado favor corrigir e esclarecer.



Abraço a todos,

Manoel Moreira.
Roberto Jank Jr.
ROBERTO JANK JR.

DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 02/02/2014

Me parece uma grande bobagem, com grande desperdício de silagem pisoteada e risco da vaca comer plástico de silo.
Ataliba F Aguilar
ATALIBA F AGUILAR

RIBEIRÃO PRETO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAPRINOS DE CORTE

EM 01/02/2014

como o setor evolui rapido,tecnologia importante principalmente pelo conforto que este sistema oferece e tambem pela escaçês de mão de obra,espero que algunha empresa coloque o prooduto no mercado brasileiro para facilitar a implantação por pecuaristas do nosso país,obg
Genecio Feuser
GENECIO FEUSER

PARANAVAÍ - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 30/01/2014

Em tese a reportagem esta interessante, mas confuso, afinal é self service ou novo modelo? Se não for self service, porque falar tando nisso. Como ele fornece a ração total? Distribuidores automáticos de concreto? 



Genécio
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