O salto foi impulsionado pelos preços dos produtos lácteos e açúcares. O primeiro subiu 13,8% em relação à agosto, devido ao aumento nas vendas de manteiga para a União Europeia, onde a produção de leite tem diminuído; já o açúcar aumentou 6,7% na mesma comparação, em consequência da menor produção no Brasil, por conta do clima mais desfavorável aos canaviais.
Em alta também ficaram os valores médios do óleos vegetais (1,7%), principalmente em razão dos baixos níveis de estoque de óleo de palma nos países exportadores. Já o indicador da FAO que mede especificamente os preços das carnes permaneceu inalterado em relação à agosto.
No caso dos cereais, houve queda de 2,7% na comparação mensal, em função das previsões, que têm se confirmado, de vultosa oferta global na safra 2016/17. É o que já está acontecendo no Hemisfério Norte e também deverá dar o tom na América do Sul.
As informações são do Valor Econômico, com dados da FAO.