Faesc quer solução para produtor de leite atingido com fechamento de laticínios

Uma solução para a situação dos produtores rurais do oeste catarinense prejudicados com o fechamento de laticínios acusados de adulteração do leite está sendo reivindicada, nesta semana, pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) ao Ministério da Agricultura [...]

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Uma solução para a situação dos produtores rurais do oeste catarinense prejudicados com o fechamento de laticínios acusados de adulteração do leite está sendo reivindicada, nesta semana, pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) ao Ministério da Agricultura.

Várias indústrias de processamento de leite foram fechadas no oeste em decorrência das investigações do Ministério Público e da Polícia Federal porque estavam adulterando a matéria-prima para industrialização de lácteos. Em consequência, os produtores de leite ficaram sem receber o pagamento pela entrega do produto.

As empresas alegam que estão impedidas por decisão do Ministério da Agricultura, de produzir e de comercializar os estoques e, por isso, não conseguem gerar receitas para pagar os fornecedores.

O presidente José Zeferino Pedrozo disse que a Faesc condena e repudia energicamente, conforme reiteradas manifestações públicas, a adulteração de leite fornecido para processamento industrial ou diretamente para consumo. Porém, observou que essa situação é dramática e ameaça de insolvência milhares de propriedades rurais e reivindica ações urgentes do Ministério. Citou municípios, como Romelândia, onde a crise do leite afetou a economia local e a vida de centenas de famílias rurais.

Para o dirigente, o Ministério deveria autorizar os laticínios a retomarem a produção sob regime especial de inspeção e, ao mesmo tempo, comercializar os estoques existentes para poderem pagar os agricultores-credores. Algumas indústrias estão com mais de 500 toneladas de queijo em estoque sem poder vender.

“Alguns empresários alegam que o capital disponível encontra-se na forma de estoques e que, se não forem comercializados, tornará impossível o ressarcimento dos produtores rurais”, observa Pedrozo.

INVESTIMENTOS

O presidente da Faesc expõe que os produtores investiram em máquinas, equipamentos, instalações, genética e capacitação profissional nos últimos anos para atender as exigências da norma regulamentadora 61 do Ministério da Agricultura. Ações desenvolvidas em várias frentes garantem a qualidade almejada. De um lado, fortes investimentos em capacitação e treinamento foram viabilizados nos últimos dez anos pelas cooperativas em parceria com Senar, Sebrae e Sescoop para profissionalização dos produtores rurais e demais atores da cadeia produtiva do leite. Investiu-se no melhoramento genético dos rebanhos e na erradicação das doenças que acometiam o gado leiteiro.

Agora, entretanto, a situação criada com o fechamento dos laticínios coloca essas famílias em situação de risco. Por isso, a Faesc defende uma atuação conjunta com Fiesc, Fetaesc, Sindileite, Conseleite, Cidasc, Epagri, Embrapa, Ministério da Agricultura, Secretaria de Agricultura para análise da questão e adoção de medidas que incorporem toda a cadeia produtiva na busca de instrumentos que evitem a prática de delitos dessa natureza.

As informações são da MB Comunicação Empresarial.
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