Exportações no radar da Viva Lácteos

Embora o momento atual de mercado não estimule as exportações brasileiras de lácteos, a Viva Lácteos, entidade que reúne empresas e associações do setor no país, defende que o Brasil tem de estar preparado para que possa atender a demanda dos importadores em períodos mais favoráveis. Segundo Marcelo Costa Martins, diretor-executivo da Viva Lácteos, cenários como o atual pedem inovações.[...]

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Embora o momento atual de mercado não estimule as exportações brasileiras de lácteos, a Viva Lácteos, entidade que reúne empresas e associações do setor no país, defende que o Brasil tem de estar preparado para que possa atender a demanda dos importadores em períodos mais favoráveis.

Segundo Marcelo Costa Martins, diretor-executivo da Viva Lácteos, cenários como o atual pedem inovações. Por isso, a entidade defende maior celeridade em questões regulatórias e a atualização de regulamentos técnicos de identidade e qualidade dos lácteos, o que poderia tornar mais rápido uma mudança de rótulo, por exemplo.

Hoje uma alteração como essa tem de ser aprovada pelo Serviço de Inspeção Federal local e depois tramitar no Ministério da Agricultura. A aprovação pela pasta leva de 15 a 90 dias. Discute­ se hoje uma proposta pela qual a empresa registra o rótulo no ministério, mas não há trâmite, e depois o SIF verifica se está em conformidade com o regulamento técnico. "O objetivo é encurtar ao máximo [a aprovação]", diz.

A Viva Lácteos também defende a intensificação de acordos para abertura de mercados aos produtos lácteos brasileiros. Hoje, o Brasil exporta principalmente para Venezuela e países da África. Também vinha embarcando volumes marginais para a Rússia, que neste mês autorizou mais unidades brasileiras a exportar. Eram 12, que já podiam vender manteiga e queijo ao mercado russo. Desde a semana passada, o país autorizou as 12 plantas a exportarem também leite em pó e outras 11 novas a venderem todos esses itens.

Para a entidade, o anúncio sobre a Rússia "foi uma conquista", mas ainda há prioridades como um certificado sanitário internacional para exportar à China e a obtenção de cota de exportação de lácteos, em especial leite condensado, para os EUA.

Apesar do cenário ruim para as exportações, Martins avalia que "uma hora o mercado vai melhorar, e vai ocupar esse espaço quem estiver mais estruturado".

As informações são do Jornal Valor Econômico.
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