Exportações à China são essenciais para a prosperidade do setor de lácteos da UE

O destino de longo prazo das indústrias de lácteos da União Europeia (UE), agora que o bloco removeu o regime de cotas de produção de leite que durou 31 anos, dependerá de sua capacidade de exportar - particularmente para a China.[...]

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O destino de longo prazo das indústrias de lácteos da União Europeia (UE), agora que o bloco removeu o regime de cotas de produção de leite que durou 31 anos, dependerá de sua capacidade de exportar – particularmente para a China.

A remoção das cotas no mês passado deverá fornecer um benefício imediato aos setores da Irlanda e a Polônia, considerando seus rendimentos relativamente baixos de produção de leite por vaca – o que oferece espaço para uma rápida melhora, disse o VSA Capital, do Reino Unido.

As indústrias de lácteos de Dinamarca, França e Alemanha também oferecem “potencial significante de crescimento”. Entretanto, “em prazo mais longo, os países que se beneficiarão mais da remoção das cotas serão aqueles que desenvolverem de forma mais bem sucedida seus canais de exportação fora da UE”.

Os preços do leite dentro dos países europeus se tornarão mais reativos aos valores no mercado global, “aos quais a UE agora estará mais exposta diretamente”, graças à liberação de mercado. Além disso, dependerá do “quão bem os países da UE podem desenvolver canais de exportação, particularmente para a China”, o principal importador de muitos produtos lácteos. “O consumo de produtos lácteos na China continuará sendo o principal direcionador dos preços futuros”.

Explorar a demanda chinesa permitiu que a Nova Zelândia aumentasse para 95% a proporção de seus produtos lácteos exportados, tornando o país o maior exportador de lácteos do mundo. O sucesso da Nova Zelândia “sugere que existe uma oportunidade significativa para os produtores mais eficientes na UE”.

No Reino Unido, terceiro maior produtor de leite da UE após Alemanha e França, o direcionamento para a eficiência na nova era sugere que “o futuro para a maioria das fazendas leiteiras ineficientes parece ruim”, disse o VSA. O VSA citou uma previsão do diretor executivo de um fornecedor agrícola do Reino Unido de que “até 25% dos produtores menos eficientes poderiam consolidar suas operações ou fechar completamente”. Entretanto, para operadores mais produtivos – grandes ou pequenos – a nova dinâmica de mercado oferece uma “oportunidade significativa”.

“Em 2014-15, os produtores do Reino Unido produziram o maior volume de leite em 30 anos e também ficaram entre os mais produtivos da Europa”. A previsão de grandes processadores que dominam o mercado do Reino Unido que visam os mercados de exportação “deve ser positiva para os produtores britânicos e poderia potencialmente abrir alguns dos contratos de produção de maior preço para um número maior de produtores”.

A reportagem é do Agrimoney, traduzida pela Equipe MilkPoint.
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