Expectativa é de retomada do consumo de leite, avalia presidente do Sindilat-RS

A queda no preço do leite fez o setor enfrentar grave crise neste ano. Produtores e empresas tiveram dificuldades diante da redução de consumo. Garantir a competitividade do segmento é um dos desafios de Alexandre Guerra, reeleito nesta terça-feira (28), por unanimidade, para novo mandato à frente do Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados (Sindilat-RS). A projeção é de um 2018 melhor.

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A queda no preço do leite fez o setor enfrentar grave crise neste ano. Produtores e empresas tiveram dificuldades diante da redução de consumo. Garantir a competitividade do segmento é um dos desafios de Alexandre Guerra, reeleito nesta terça-feira (28), por unanimidade, para novo mandato à frente do Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados (Sindilat-RS). A projeção é de um 2018 melhor. Confira trechos de entrevista à coluna.

Depois de ano de crise, com queda acentuada no preço, como será 2018?

"A expectativa é de que, com o crescimento do PIB, possamos retomar o consumo. Neste ano, houve diminuição de 5% no Brasil. O grande problema, além da importação, foi a queda no consumo. E o aumento de 5% na produção. A indústria trabalhou quatro meses no vermelho. Em novembro, houve reação no valor do UHT, nos primeiros 10 dias. De forma gradativa, o setor pode ter melhor situação ano que vem". 

Por que quando a indústria tem alta no preço, esse repasse logo chega ao consumidor, e quando baixa, não há recuo na mesma velocidade?

"Essa baixa chega ao consumidor. Neste ano, teve muita oferta de leite UHT. O supermercado coloca o leite longa vida como ponta de gôndola (oferta), para atrair consumidores. A população está buscando muito condição de preço".

Que ações tornariam a atividade sustentável no Rio Grande do Sul?

"Precisamos trabalhar a competitividade. Para sermos fortalecidos, temos de ter produtor produzindo mais, indústria em escala, inovando e dando assistência, e o governo fazendo a parte dele, dando isonomia fiscal e desburocratizando".

As informações são do GaúchaZH.
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Joselito Gonçalves Batista
JOSELITO GONÇALVES BATISTA

UBERABA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 02/12/2017

Me perdoem todos, mas não dá mais para conviver com tanta subjetividade e incoerência neste setor. Vejamos; pedir para aumentar produtividade quando o cenário com um crescimento de 5% causou este transtorno todo juntamente com retração de consumo com os mesmos 5% causada pela crise econômica causada pelo próprio governo corrupto deste país. Crise econômica , falta de poder aquisitivo , população empobrecida é problema social. É problema social ê problema do governo, não do produtor de leite. E foi nós que pagamos a conta como sempre ...  se a indústria perdeu dinheiro nos quatro meses citados o produtor perdeu tudo e vem perdendo a décadas. Por isto precisa mudar a política de remuneração do leite neste país. Ter uma politica que dê segurança e sustentabilidade ao produtor. Chega de tanta fantasia com tanta falácia , a indústria ê organizada e tem tem recurso financeiro à disposição, o varejo é organizado e também tem recurso financeiro à disposição , o produtor não tem representatividade nenhuma, é desunido e não tem recurso financeiro para socorrê-lo ... quando tem uma migalha como anunciada recentemente precisa empenhar a alma enquanto os outros setores temos o exemplo da JBS para ilustrar bem a diferença. Em resumo, nos produtores que carregamos este país nas costas temos as costas como respostas ...


Nelson vilmar
NELSON VILMAR

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 30/11/2017

Será sempre a mesma coisa,  o nosso governo não investe  e quando faz  e com prejuízo através de custos falsos que todos já conhecem.  investimentos sério gerando empregos a nível nacional , colocando consumidores em posição digna quem sabe a situação venha a melhorar a todos inclusive nos produtores de leite.
Qual a sua dúvida hoje?