Por muitos anos, as universidades americanas de Cornell, de Michigan e de Wisconsin coletaram e sumarizaram registros anuais financeiros de fazendas leiteiras. Recentemente, essas três instituições se uniram para combinar esses dados para avaliar o desempenho financeiro durante um período de 13 anos.
Para serem consideradas nessa análise, cada fazenda tinha que ter pelo menos cinco anos de participação consecutiva para examinar seu desempenho ao longo do tempo. No total, a equipe reuniu mais de 7.000 registros. A rentabilidade de todas as fazendas variaram, com anos bons, anos medíocres e até mesmo retornos negativos sobre os ativos (ROA). Os dados permitiram observações interessantes relacionados ao tamanho do rebanho.
O ROA nos diferentes tamanhos de rebanho foi comprimido em anos de baixa rentabilidade. O gráfico mostra anos como 2000, 2002 a 2003, 2006 e 2009, quando os lucros foram menores do que a média. Durante esses anos, o ROA em todas as fazendas foram bastante semelhantes. Porém, em anos com lucros altos, como 2001, 2004, 2007 e 2011, o ROA nas fazendas maiores foi significativamente maior.
Isso pode ajudar a explicar porque mais da metade do leite nos Estados Unidos é atualmente produzido em cerca de 3% das maiores fazendas.
