EUA: universidades analisam tamanho das fazendas x rentabilidade

Por muitos anos, as universidades americanas de Cornell, de Michigan e de Wisconsin coletaram e sumarizaram registros anuais financeiros de fazendas leiteiras. Recentemente, essas três instituições se uniram para combinar esses dados para avaliar o desempenho financeiro durante um período de 13 anos. E, parece claro que fazendas maiores [...]

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O artigo é de Mark Stephenson e Chris Wolf, autores do Centro para Rentabilidade Leiteira da Universidade de Wisconsin e Universidade do Estado de Michigan, publicado na Hoards.com e traduzido pela Equipe MilkPoint.

Por muitos anos, as universidades americanas de Cornell, de Michigan e de Wisconsin coletaram e sumarizaram registros anuais financeiros de fazendas leiteiras. Recentemente, essas três instituições se uniram para combinar esses dados para avaliar o desempenho financeiro durante um período de 13 anos.

Para serem consideradas nessa análise, cada fazenda tinha que ter pelo menos cinco anos de participação consecutiva para examinar seu desempenho ao longo do tempo. No total, a equipe reuniu mais de 7.000 registros. A rentabilidade de todas as fazendas variaram, com anos bons, anos medíocres e até mesmo retornos negativos sobre os ativos (ROA). Os dados permitiram observações interessantes relacionados ao tamanho do rebanho.

O ROA nos diferentes tamanhos de rebanho foi comprimido em anos de baixa rentabilidade. O gráfico mostra anos como 2000, 2002 a 2003, 2006 e 2009, quando os lucros foram menores do que a média. Durante esses anos, o ROA em todas as fazendas foram bastante semelhantes. Porém, em anos com lucros altos, como 2001, 2004, 2007 e 2011, o ROA nas fazendas maiores foi significativamente maior.
Não se pode fazer generalizações sobre o tamanho das fazendas e a rentabilidade. Todos os anos, quando os dados são coletados, há fazendas individuais que são lucrativas em todos os tamanhos e fazendas que não são lucrativas em todo o espectro de tamanhos. Porém, parece claro que fazendas maiores se recuperam mais rapidamente dos anos ruins e são capazes de usar seus ativos mais intensivamente em anos melhores.

Isso pode ajudar a explicar porque mais da metade do leite nos Estados Unidos é atualmente produzido em cerca de 3% das maiores fazendas.
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Fernando Ferreira Pinheiro
FERNANDO FERREIRA PINHEIRO

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL

EM 16/03/2016

Em uma atividade que as negociações ocorrem em centavos ou em frações de centavos, não se pode ignorar a importância da escala de produção para a competitividade. Na Inglaterra recentemente iniciou se uma tendência de surgimento de grandes propriedades, acentuada com o fim de alguns incentivos.



Precisamos entender estes movimentos e tendências e entender melhor as características do negócio leite, para então se definir políticas consistentes e com pé no chão para o desenvolvimento do setor. Não digo copiar tudo que acontece lá fora, até porque são outras realidades, mas certas informações e comportamentos são fundamentais a longo prazo.
Estêvão Domingos de Oliveira
ESTÊVÃO DOMINGOS DE OLIVEIRA

QUIRINÓPOLIS - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 15/03/2016

E aqui os órgãos de extensão rural lutando para manter as micropropriedades...

Sabemos muito bem onde isso vai parar...
Qual a sua dúvida hoje?