Quando descreve o trabalho dos produtores de leite, a reportagem cita "espremer tetas", remoção de resíduos e inseminação de novilhas (que envolve “fuçar dentro e ao redor das partes traseiras de uma vaca com ambas as mãos”) como tarefas regulares de produtores de leite. Além disso, a reportagem cita um salário médio de US$ 31.000 e diz que esse valor varia dependendo da localização e da experiência.
Diante disso, Angela Bowman, da Dairy Herd Management, disse que, embora poucas pessoas na indústria alegariam que a produção de leite é uma profissão glamorosa, a história demonstra que os consumidores urbanos têm algumas ideias erradas sobre o setor. Isso porque muitas das tarefas de uma fazenda leiteira hoje em dia são automatizadas, de forma que as expressões “espremer tetas” e “remover resíduos” passam a impressão errada.
Além disso, o dono de uma fazenda leiteira não é realmente um trabalhador assalariado. É difícil generalizar dados de rendimento, uma vez que as fazendas leiteiras variam em tamanho, com algumas das maiores tendo rendimentos brutos de US$ 2 milhões ou mais (apesar de os custos poderem consumir grande parte disso). Apesar disso, a produção leiteira continua atraindo esse tipo de distinções duvidosas.
Essa não é a primeira vez que a produção leiteira entra em uma lista de “trabalhos sujos” nos Estados Unidos. O The Fiscal Times classificou em 2011 o trabalho em uma fazenda leiteira como “trabalho sujo que ninguém quer”. Veja matéria relacionada.
A reportagem é do www.dairyherd.com, com dados do http://money.usnews.com, traduzida e adaptada pela equipe MilkPoint.
