O trabalho, realizado pelo Departamento de Agricultura dos EUA, usa caseína, uma proteína do leite. O material é biodegradável, sustentável, e, segundo os pesquisadores, afasta o oxigênio (e logo, preserva a comida) cerca de 500 vezes melhor do que plásticos normais.
"Papel-plástico baseado em proteínas são bloqueadores poderosos de oxigênio que ajudam a comida a estragar menos. Se forem usados em embalagens, vão ajudar a evitar desperdício de comida em toda a cadeia de distribuição", afirma a doutora Peggy Tomasula, líder da pesquisa.
Algumas empresas já vendem papel-plástico comestível, mas que, feitos de amido, são muito mais porosos e permitem que o oxigênio entre em contato com o alimento. A embalagem a base de leite tem poros menores e, portanto, isola melhor a comida. "No momento estamos testando o material como embalagens para alimentos de uso único. Por exemplo, queijo no palito vendido no mercado usa muito plástico e é embalado individualmente. Queremos mudar isso", afirma a doutora Laetitia Bonnaillie, co-autora do trabalho.
Confira o vídeo da engenhoca:
As informações são do jornal O Globo.