EUA: indústria de lácteos tende a enfrentar verão "doloroso" em 2016

Apesar dos menores preços dos alimentos animais e do maior patrimônio do produtor significar que o mercado de lácteos de hoje está em melhor forma do que em 2009, um verão ‘doloroso’ poderá ocorrer em 2016, disse Mike North, do Commodity Risk Management Group.

Em março, as fazendas leiteiras dos Estados Unidos tinham 10.000 mais vacas do que em fevereiro, indicando que a expansão do rebanho está ocorrendo em alguns locais. “Mais leite equivale a mais produtos, mais produtos equivalem a maiores estoques, maiores estoques equivalem a menores preços. Esse deverá ser nosso ciclo e as coisas que enfrentaremos à medida que entramos no verão. Em 2009, demorou até setembro para vermos a produção começar a declinar e, dessa forma, os preços começarem a se recuperar. Se esse mesmo tipo de realidade ocorrer nesse ano, teremos um verão doloroso pela frente”.

Ele disse que pelo menos dois fatores tornam o ambiente econômico diferente hoje do que era em 2009. O primeiro diz respeito aos preços dos alimentos animais, que aumentaram para níveis elevados após 2008. “Tínhamos milho que era colocado em depósitos a US$ 5, US$ 6, US$ 7”, disse ele. “Isso foi brutal para o lado da alimentação animal e agravado com o preço do leite que foi para US$ 9. Foi sangrento. Muita equidade foi perdida”.

O segundo fator que mudou é o patrimônio líquido (equity) do produtor, que cresceu e ajuda os produtores de leite de hoje.

As informações são do http://www.milkbusiness.com, traduzidas pela Equipe MilkPoint.