EUA: Cientistas transformam esterco de vaca em bioplástico

Um professor da Universidade de Idaho está liderando uma equipe que está progredindo no que eles chamam de “recuperação de recursos”.

“Há carbono e elétrons, então, há muito valor que não foi recuperado”, disse o professor de engenharia civil, Erik Coats. “A ideia por trás da pesquisa que conduzimos é: ‘como capturamos o valor dos resíduos?’”

Coats e sua equipe de estudantes de graduação gastaram grande parte de seu tempo na fazenda leiteira da universidade. Eles descobriram uma forma de transformar esterco fermentado de vacas e bactérias, de uma planta local de tratamento de água residual, em algo útil – plástico. O plástico se assemelha a um “saquinho de plástico”, como classificou Coats.

Ele vem trabalhando no bioplástico há quase cinco anos e acredita que o futuro parece promissor, tanto ambientalmente, como economicamente. Ele espera começar a vender a tecnologia às fazendas leiteiras a partir de 2018.

Coats espera que, um dia, esse plástico “biorenovável” não precise ser colocado em aterros sanitários. “No dia do lixeiro, ele pode ser colocado em uma estação de reciclagem, seja novamente exposto às bactérias para fazer mais plásticos”.

Esse conceito pode também ser a solução para o problema do descarte de soro de leite ácido da indústria de iogurte grego.

A reportagem é do Dairy Herd, traduzida e adaptada pela Equipe MilkPoint.