EUA: aumenta consumo de manteiga e diminui o consumo de gordura trans
O americano médio consumiu 2,49 quilos de manteiga em 2013. Isso é 22,2% maior do que o consumo de manteiga per capita no começo do século, de acordo com dados do Serviço de Pesquisas Econômicas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (ERA/USDA). O USDA ainda não publicou estimativas de consumo desde 2013, mas esse deve ter permanecido forte. A combinação do crescimento populacional e o aumento do consumo per capita resultou em um aumento anual na demanda doméstica de manteiga de 2,5%, em média, de 2000 a 2013.[...]
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O crescimento no consumo acelerou nos últimos anos à medida que a manteiga ganhou popularidade como uma gordura mais natural. Anteriormente vista como uma fonte mais barata e mais saudável de gordura do que a manteiga, a gordura trans, derivada de óleos parcialmente hidrogenados, perdeu popularidade. O Instituto de Medicina dos Estados Unidos descobriu em 2002 que “não há nível saudável de ácidos graxos trans e que as pessoas deveriam comer o mínimo possível desse alimento”.
A Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) estima que o consumo de gorduras trans caiu em quase 80% entre 2003 e 2012. Desde 2006, o FDA solicitou que as companhias de alimentos reportassem o teor de gordura trans nos rótulos dos alimentos. Na semana passada, o FDA deu mais um passo, tirando das gorduras trans seu status de “reconhecida como segura de forma geral” e, dando às companhias, três anos para remover os óleos parcialmente hidrogenados dos alimentos.
O consumo per capita de manteiga ficou em seu maior nível em 40 anos. À medida que a indústria de alimentos remove gradativamente os óleos parcialmente hidrogenados e os americanos continuam a evitar a margarina, a demanda por manteiga deverá continuar aumentando. Com a alternativa mais barata fora da mesa, as companhias de alimentos terão menos oportunidades para alterar suas receitas para evitar manteigas e outras gorduras naturais, como canola e óleo de oliva. Isso sugere que a demanda por manteiga será mais inelástica, ou menos provável de declinar à medida que os preços aumentem. O potencial para uma demanda mais forte e menos elasticidade pode significar preços da manteiga maiores do que sua norma histórica.
A reportagem é do Daily Dairy Report, traduzida pela Equipe MilkPoint.
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