De acordo com o ministro, o estudo foi pedido por ele, assim, que assumiu o ministério, ao presidente da Embrapa, Maurício Lopes, e agora está sendo finalizado. “Temos que nos reposicionar com inteligência, com conhecimento, para dar outro salto no futuro e essa unidade da Embrapa Territorial, que estamos inaugurando vem nessa direção”, disse Maggi.
“A plataforma estará à disposição de todos os empresários, estudiosos, orientando como fazer alguma coisa no Brasil”. A produção dos especialistas será decisiva para orientar os investimentos nos setores de agropecuária e em logística, explicou.
A nova unidade inaugurada resulta da unificação e integração do Grupo de Inteligência Territorial Estratégica, da Embrapa Gestão Territorial e da Embrapa Monitoramento por Satélite. O objetivo é trabalhar com o uso e a ocupação das terras pela agropecuária e para ampliar a competitividade e sustentabilidade. “Essa inauguração faz parte de um processo amplo de atualização e de fortalecimento da nossa empresa, atende ao contexto pelo qual o país passa, em que temos uma lei de teto de gastos que limita os recursos para as empresas, nova lei das estatais, lei de integridade”, lembrou o presidente da Embrapa.
Maurício Lopes acrescentou ainda ser importante “buscar eficiência, um foco mais apurado. Mas não é só isso, o outro grande objetivo de mudança em curso é fortalecer a nossa capacidade de fazer aquilo que é muito importante para a população brasileira: entregar valor para a sociedade”.
O desenvolvimento de três metas no campo da inovação foram definidas pelo Mapa e entidades parceiras como prioridades: o sistema de inteligência territorial para a macrologística agropecuária; a continuidade do mapeamento e análise das áreas dedicadas à preservação da vegetação nativa nos imóveis rurais com os dados do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e a estruturação de um sistema de inteligência, gestão e monitoramento territorial para os cerrados do Brasil.
As atividades de inteligência, gestão e monitoramento visam apoiar políticas públicas, principalmente do Mapa, além dos ministérios do Desenvolvimento Social e do Planejamento e ainda prestar serviços ao setor privado. A criação desse novo centro de pesquisa visa ainda ampliar a racionalidade no uso de recursos públicos.
“A dimensão territorial é fundamental aqui e no exterior. Por isso, entre as prioridades da Embrapa em seu planejamento de futuro, está a inteligência territorial. E nós já temos mais ou menos 30 unidades da empresa que estão trabalhando conosco nessa área”, disse Evaristo Eduardo de Miranda, chefe-geral da Embrapa Territorial.
As informações são do Mapa.