Estudante do Rio Grande do Sul desenvolve método de rápida detecção de fraude no leite
Uma fita feita com filtro de coar café embebida em reagentes químicos que mostra a presença de substâncias tóxicas no leite em apenas um minuto. Com esta invenção simples e barata, já que cada kit sai ao preço de R$ 4,31, Joana Meneguzzo Pasquali, de 17 anos, ganhou o prêmio Jovem Cientista, na categoria estudante do ensino médio.[...]
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A inventora do identificador de substâncias tóxicas no leite, batizado de Detectox, se inspirou na crise na produção do leite, com casos de adulteração na bebida, para pensar em soluções eficientes. Nos últimos anos, a indústria leiteira gaúcha passou por escândalos na fraude da produção, com o uso até soda cáustica. "Esses casos de contaminação atingiram de forma muito forte a minha região. Então eu resolvi buscar conhecimentos, procurei ajuda de professores, estudei alguns conteúdos de química que eu não sabia, para desenvolver um marcador de três tipos de substâncias tóxicas: formol, soda cáustica e amidos", conta Joana.
Com a fita na mão, ela explica: “É um protótipo, com uma fita com três pontos coloridos. Esses pontos mudam de cor se houver alteração de formol, amido ou soda cáustica”. Diz que precisa fazer ajustes e aperfeiçoamentos antes de pensar em produzir o Detectox em escala industrial. Ano passado, quando fez o projeto, Joana estudava no Colégio Mutirão, em São Marcos (RS), uma escola privada sem fins lucrativos, onde cursava o 3º ano do ensino médio. Agora, faz Engenharia de Materiais na Universidade de Caxias do Sul.
Para o presidente do CNPq, Hernán Cháimovich, a segurança alimentar e nutricional, tema da edição atual do prêmio, é abrangente e perpassa os direitos mais básicos das pessoas. Ele destaca que os projetos de pesquisa, ao se debruçarem sobre o assunto, contribuem na busca do bem-estar da população para uma vida produtiva. "Todos os brasileiros têm direito ao alimento que seja suficiente para uma vida salutar e que seja seguro. Nós não podemos ter mais brasileiros que não sabem se e quando terão acesso a alimento", afirmou Hernán
Criado em 1981, o Jovem Cientista é distribuído a pesquisadores das categorias Mestre/Doutor, Ensino Superior, Ensino Médio, e Mérito Institucional e Mérito Científico, com prêmios de mais de R$ 800 mil, além de laptops e bolsas de estudo do CNPq. A edição deste ano teve como tema "Segurança Alimentar e Nutricional". Mais de 1.900 pesquisas foram inscritas.
As informações são da Revista Época e do Jornal O Globo.
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Precisamos de mais pessoas assim, engajadas a procurar soluções para os problemas, mas de forma simples, com pouco investimento. É colocar a "cachola" para funcionar. Parabéns a aluna e aos professores que orientaram e incentivaram a pesquisa!