“Nós tínhamos o sonho de mexer com sorvete, então sentamos em uma lanchonete e começamos a conversar sobre o assunto. Isso ocorreu há dois anos e lembro que estávamos todos comendo um sanduíche. Na época, vimos que uma fábrica estava a venda em Uberlândia (MG) e então pegamos o carro e fomos até lá”, relembrou o advogado.
Sorvete proteico é resultado de estudo entre amigos empreendedores (Foto: Luciano Ruas / Arquivo Pessoal)
No retorno para casa, vieram R$ 80 mil em equipamentos e muitas ideias. “Gostamos muito do maquinário e o trouxemos em um caminhão, mas não sabíamos como seria feito o sorvete e então viajamos para São Paulo, com a intenção de participar de uma feira internacional. Lá conhecemos um mestre, tecnólogo em gelato e ali mesmo começamos uma rodada de negócios, apreendendo a criar o produto”, comentou Santos.
O tecnólogo voltou para a Itália, mas a receita já estava com os sócios e fez eles enxergarem o gelato como um alimento, não apenas como uma sobremesa como tantas expostas em mercados. “Queríamos produzir saúde e agora as novidades estão aflorando em nosso cardápio. Nosso foco de distribuição está nas academias, empórios e estamos com pedidos até de São Paulo. É um orgulho expandir este negócio e dizer para as pessoas comerem sem culpa”, ressaltou Vinícius.
Amigos viajaram para comprar maquinário após
conversa (Foto: Vinícius Leite / Arquivo Pessoal)
“Ele é livre de sacarose e gordura trans, que é do próprio alimento. Os sabores são de amendoim, castanha do pará, avelã, gianduia, que é o cacau com avelã, macadâmia e pistache. É saudável, mas também não pode consumir em bastante quantidade”, brincou o bancário.
Sabores são diferenciados e gelato é proteico, dizem
sócios (Foto: Vinícius Leite / Arquivo Pessoal)
Com a matéria-prima e o maquinário, a empresa Guss protein nasceu e está sendo muito procurada na cidade. “Nós encontramos algo semelhante em outros estados, nas mídias sociais, mas nada aqui em Mato Grosso do Sul. Em duas semanas, lançamos o produto, fornecendo o freezer em comodato.
O servidor público Nestor ressalta a cremosidade do produto, que é vendido a R$ 19,90, em potes de 120 gramas. “Nós queríamos empreender e o investimento com a tecnologia italiana é uma aposta. Neste início, estamos colocando a mão na massa, mas teremos de contratar mais funcionários. Nossa vantagem foi ter apreendido com o criador do produto e não um simples fornecedor ou vendedor. Não é uma receita de bolo e sim uma técnica de um mestre sorveteiro”, finalizou.
As informações são do G1.