Em proposta ao Cade, Nestlé admite perder a liderança em chocolates para ter Garoto

Depois de muita briga e ações na Justiça comum, a Nestlé botou na mesa há dois meses uma proposta que impressiona pelo ineditismo, de acordo com o que circula na cúpula do Cade, cuja tendência é pela aceitação da oferta.

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Tem tudo para se resolvido neste segundo semestre um rolo que data de 2002: a compra da Garoto pela Nestlé. Desde então, o negócio está encrencado no Cade, que não aprovou a união de fato e de direito das duas empresas, por temer efeitos de concentração excessiva no mercado de chocolates.

Depois de muita briga e ações na Justiça comum, a Nestlé botou na mesa há dois meses uma proposta que impressiona pelo ineditismo, de acordo com o que circula na cúpula do Cade, cuja tendência é pela aceitação da oferta.

Pela proposta, a Nestlé simplesmente abre mão da liderança de mercado, passando a ser a vice-líder. Hoje, Nestlé (20%) e Garoto (23%) somadas são donas de 43% de participação, de acordo com dados da Euromonitor. A Mondelez (Kraft) vem em seguida, com 31%. Pela oferta da Nestlé, seria vendida uma penca de marcas importantes da Garoto, a começar pelo Serenata de Amor, o bombom carro-chefe da empresa. 

Entenda o caso: 

Mercado de chocolates: maior competição favorece acordo entre Nestlé e Garoto

As informações são do jornal O Globo.
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