Efluente de produção leiteira é convertido em alimento para peixes na Nova Zelândia

A DairyNZ e o Conselho Regional de Bay of Plenty, na Nova Zelândia, fizeram um dia de campo em uma fazenda leiteira próxima à comunidade costeira de Katikati para demonstrar o processo de conversão de efluentes em alimentos para peixes, um teste que tem gerado interesse entre os produtores.

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A DairyNZ e o Conselho Regional de Bay of Plenty, na Nova Zelândia, fizeram um dia de campo em uma fazenda leiteira próxima à comunidade costeira de Katikati para demonstrar o processo de conversão de efluentes em alimentos para peixes, um teste que tem gerado interesse entre os produtores. O projeto, financiado conjuntamente pelo Conselho Regional e pelo Fundo de Produção Rural Sustentável do Ministério para Indústrias Primárias, está trabalhando para converter nutrientes de efluentes das fazendas leiteiras em algas e zooplâncton, que podem ser usados para alimentar peixes.

Esse processo de conversão contínua dentro dos drenos da fazenda ainda apresenta o benefício adicional de converter os nutrientes de escoamento na pastagem. No meio de 2015, o trabalho físico de um teste de três anos terminou e as instalações começaram a operação em dezembro.



O gerente de rios e drenagem do Conselho Regional, Bruce Crabbe, disse que as potenciais implicações do projeto para os produtores eram enormes. Ele disse que a melhor qualidade da água no sistema de drenagem significaria um aumento nos números de espécies de peixes como atum, inanga e tainha. “Os efluentes dos lácteos são atualmente usados como fertilizantes líquidos na Nova Zelândia e esse teste está considerando um uso alternativo inovador. Essa solução interessante poderia ver os produtores de leite, os aquicultores e o meio-ambiente se beneficiarem do novo uso de uma tecnologia existente”, frisou ele. “Um teste bem sucedido fornecerá opções para sistemas de produção sustentáveis e resistentes que reduzem a perda de nutrientes, melhoram a qualidade da água e habitats aquáticos e fornecem renda adicional proveniente da aquicultura” completou. 

É possível que além de aumentar o número de peixes nos rios locais e melhorar a qualidade da água, o sistema possa ser adaptado e desenvolvido para criar alimentos comerciais para peixes. Crabbe disse que os produtores ficaram interessados nas potenciais vantagens econômicas do projeto.

O sistema usa efluentes da fazenda leiteira para fornecer nutrientes para promover o crescimento de algas em lagoas. As algas são estabelecidas e cultivadas em lagoas de cultivo e, então, canalizadas na forma de chorume para uma lagoa de zooplâncton separada construída dentro do sistema de drenagem da fazenda.

O zooplâncton, então, recebe a alga e cresce para fornecer uma fonte de alimentos vivos aos peixes. Com a disponibilidade consistente de uma oferta abundante e nutritiva de alimentos, os peixes serão estimulados a entrar no sistema de drenagem a partir do Rio Aongatete através de uma passagem amigável e atrativa a eles.

As informações são do Dairy Reporter.
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