DSM busca liderança na área de nutrição animal na América Latina

Quase quatro anos após adquirir a Tortuga, líder do mercado brasileiro de nutrição de bovinos, a holandesa DSM lançará uma ofensiva avançar na América Latina, principalmente na Argentina, México e Colômbia. Os três países têm, juntos, 100 milhões de cabeças de gado. Em entrevista ao jornal Valor Econômico, a chilena Silvia Lopez, gerente de novos negócios da DSM para a América Latina, disse que a empresa almeja ter 10% do mercado latino-americano de suplementação mineral. Ao ano, esse segmento movimenta cerca de US$ 600 milhões na região, conforme a executiva.

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Quase quatro anos após adquirir a Tortuga, líder do mercado brasileiro de nutrição de bovinos, a holandesa DSM lançará uma ofensiva avançar na América Latina, principalmente na Argentina, México e Colômbia. Os três países têm, juntos, 100 milhões de cabeças de gado. Em entrevista ao jornal Valor Econômico, a chilena Silvia Lopez, gerente de novos negócios da DSM para a América Latina, disse que a empresa almeja ter 10% do mercado latino-americano de suplementação mineral. Ao ano, esse segmento movimenta cerca de US$ 600 milhões na região, conforme a executiva.

A DSM quer atingir a meta até 2020. A companhia não inclui o Brasil, país onde a empresa já tem mais de 10% do mercado — no sistema de confinamento, a fatia é ainda maior. De acordo com cálculos da DSM a partir dos dados oficiais de cada país, o rebanho bovino da América Latina — excluindo o Brasil, que tem um rebanho de mais de 200 milhões de cabeças — é de 180 milhões de animais. Desse total, em 40 milhões de animais são tratados com suplementos minerais. É esse o mercado que a empresa vai disputar, ao menos no primeiro momento.

“Mas o potencial é maior porque o grau de mineralização [da América Latina] é baixo”, afirmou a executiva. De acordo com ela, no Brasil em torno de 50% do rebanho é tratado com suplementos minerais, em menor ou maior intensidade. No América Latina, essa taxa é de apenas 20%.

De acordo com Silvia, a ofensiva na América Latina deve se concentrar principalmente na Argentina, México e Colômbia, que possuem metade do rebanho não brasileiro da região. No Uruguai e Paraguai, que também tem pecuária tradicional, a companhia já atua desde a aquisição da Tortuga, em abril de 2013.

Para acessar os novos mercados latino-americanos, a DSM tem duas alternativas: exportar diretamente do Brasil ou fazer a mistura dos produtos nos países onde as vendas acontecerão. A DSM tem unidades nos três países-chave da nova ofensiva, disse. Além da área de nutrição animal para bovinos, a DSM produz vitaminas e enzimas para aves e suínos e atua em especialidades químicas para nutrição humana, insumos para cosméticos, plásticos de engenharia, resinas para tintas e fibra de polietileno.

Com ações listadas na bolsa de Amsterdã, a empresa holandesa tem vendas anuais de 9 bilhões de euros (o equivalente a R$ 30 bilhões). Na América Latina, o faturamento da DSM é superior a US$ 1 bilhão — a área de nutrição animal no Brasil é a principal responsável pela geração de receita. 

As informações são do jornal Valor Econômico.
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ALOÍSIO ARAÚJO OLIVEIRA
ALOÍSIO ARAÚJO OLIVEIRA

CARMO DO PARANAÍBA - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 06/02/2017

Bom dia , Pessoal  !!



Globalização  é  isso.  Está  atuando   em  todos  os   Continentes  do  Globo.



Att.,
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