Dilma confirma criação de agência de assistência técnica e extensão rural

A presidenta Dilma Rousseff confirmou na última sexta-feira (03), durante a cerimônia de abertura da 79ª edição da ExpoZebu, em Uberaba (MG), a criação de uma agência de assistência técnica e extensão rural. "Temos de fazer assistência técnica e extensão rural de forma obsessiva", disse Dilma em discurso, enquanto falava das diretrizes que guiarão o Plano Agrícola e Pecuário 2013/2014, que será lançado no fim de maio.

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A presidenta Dilma Rousseff confirmou na última sexta-feira (03), durante a cerimônia de abertura da 79ª edição da ExpoZebu, em Uberaba (MG), a criação de uma agência de assistência técnica e extensão rural. “Temos de fazer assistência técnica e extensão rural de forma obsessiva”, disse Dilma em discurso, enquanto falava das diretrizes que guiarão o Plano Agrícola e Pecuário 2013/2014, que será lançado no fim de maio.

“A Embrapa é um centro de pesquisas, não é um centro de extensão rural. Ela divulga, mas não tem uma estrutura para assistência técnica e extensão rural. Por isso, nós vamos criar a agência de assistência técnica e extensão rural porque nós sabemos que iremos mudar a produtividade da pecuária e da agricultura brasileira se fizermos assistência técnica e extensão rural, de forma obsessiva”, disse.

Segundo a presidenta, o objetivo da agência é levar avanços tecnológicos a produtores que não têm acesso, principalmente os pequenos e médios. Para ela, forma “obsessiva” significa trabalhar no limite da capacidade, fazendo com que a maioria dos produtores atinja um alto nível de produtividade.

Em relação ao Plano Agrícola e Pecuário 2013/2014, a presidenta disse que terá a preocupação de ampliar recursos, reduzir custos, simplificar procedimentos e abertura de linhas de financiamento mais adequadas. Dilma também ressaltou o seguro rural como estratégico para a produção nacional. “O Brasil terá cada vez mais um empenho nessa questão do seguro rural porque sabemos que, tanto na agricultura como na pecuária, há uma grande incidência das questões ligadas ao clima. Daí porque essa questão do seguro é estratégica”.

Entre outros pontos no plano, a presidenta disse que haverá um componente ligado à melhoria genética de rebanhos e manutenção da linha de financiamento para aquisição de matrizes de bovinos e bubalinos. O Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), que entre outras práticas estimula a recuperação de pastagens degradadas, além da integração lavoura-pecuária-floresta, também será mantido e incrementado.

“Iremos ampliar todas as práticas de conservação e de adequação do solo ligadas ao aumento de produtividade. Não é um fim em si nenhuma dessas práticas. Elas têm como objetivo garantir que o país possa produzir a maior quantidade possível com a melhor tecnologia possível, com menor custo e impacto ambiental possíveis. Essa é uma diferença do Brasil. Nós podemos e estamos fazendo”, disse Dilma.

As informações são da Agência Brasil, adaptadas pela Equipe AgriPoint.
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José Oton Prata de Castro
JOSÉ OTON PRATA DE CASTRO

DIVINO DAS LARANJEIRAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE OVINOS DE CORTE

EM 19/05/2013

Faço minhas as palavras do Sr. Nelsomar. Acrescentando que muitos prefeitos não tem o minimo interesse em prover o campo de assistência técnica e extensão rural, Preferem fazer uma assistência e,,, fajutas ou paraguaia que se transformam em antros de corrupção. É só consultar as EMATER, principalmente a de MINAS GERAIS.
Pedro Augusto Carvalho Pereira
PEDRO AUGUSTO CARVALHO PEREIRA

GUARATINGUETÁ - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 14/05/2013

Sem que existam mudanças estruturais e revigoração da mentalidade técnica que impera no atual modelo de extensão rural será apenas mais uma instituição sucateada, sustentada com o suado dinheiro público com a finalidade de atender interesses políticos e gerar ilusão no campo..
Pedro Augusto Carvalho Pereira
PEDRO AUGUSTO CARVALHO PEREIRA

GUARATINGUETÁ - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 14/05/2013

Sem que existam mudanças estruturais e revigoração da mentalidade técnica que imperam no atual modelo de extensão rural será apenas mais uma instituição sucateada, sustentada com o suado dinheiro público com a finalidade de atender interesses políticos e gerar ilusão no campo..
RONALDO CARVALHO SANTOS
RONALDO CARVALHO SANTOS

CURITIBA - PARANÁ - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA

EM 13/05/2013

Perfeitas as colocações. Omissão em não trazer a conhecimento público de como se trata questões importantes, nos fará em futuro bem próximo , responsáveis solidários pelo mau uso de Politicas Publicas e, conluio com maus administradores que de forma obstinada e compulsiva , enganados por Assessores do resultado próprio, escolhem trilhar descaminho. Que se estimule os formadores de opinião a produzir artigos como este,  e mais, que se atente para a denuncia implícita que o Nelsomar nos apresenta.       Vivemos momentos de turbulência e devemos nos preparar para mostrar a nossas autoridades, as veredas por onde estão sendo conduzidas, isto como primeira prvidencia
nelsomar pereira fonseca
NELSOMAR PEREIRA FONSECA

MUTUM - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 12/05/2013

È brincadeira da PRESIDENTE DILMA. Mostra mais uma vez o quanto os nossos políticos desconhecem a realidade do nosso país, a realidade do setor agropecuário,criando um programa ou uma nova istituição. Entra um governo cria um tipo de programa, ai muda o governo cria outro programa, isto na esfera federal, estadual e municipal, não se faz uma avaliação do desenvolvimento dos nos municípios e muito menos nas comunidades, deixando sempre no meio do caminho o que esta dando certo ou dando errado, sem conciderar a familia rural a produção rural, parecendo que a produção rural é como se fosse uma indústria, onde simplismente podemos mudar as regras no meio da produção, (estamos pruduzindo camisa e mudamos para calças e bermudas ou cuecas e calcinhas), esquecendo que, quando estamos investindo em pecuária de leite não podemos mudar de uma hora para outra para pecuária de corte, (levando as vacas e novilhas para o abate simplismente) ou  quando se planta milho, podemos no meio do ciclo mudarmos para banana, ou outro produto mais rentável.

Precisamos é investir mais recurssos na assistência técnica e extensão rural existente, em pessoal com perfil de extencionista realmente, equipamentos, maior parceria entre a extensão e a pesquisa e o município, na execução e assistência técnica,apoiando o orgão EMATER já existente, pois os governos só pensam em numeros, aumentar a abrangencia, o numero de produtores assistidos por técnico, e pergunta-se, qual é realmente a qualidade da assistência prestada aos produtores familiares? qual é a qualidade de acompanhamento e da evolução destas famílias? saiu de onde e foram pra onde, no desenvolvimento sócio econômico? onde está o desenvolvimento cultural, de cidadania e sustentável das famílias rurais? como esta o êxodo rural?

Hoje, o nº de técnicos existes,e de técnica na área de bem estar social, depende do interesse do prefeito municipal e se a câmara estiver a maioria do seu lado e politicamente for interessante para eles. Caso isto ocorra, a EMATER  faz um convênio e coloca o numero de técnicos (as), acordado, e com um detalhe importante, o numero de veículos que é colocado para prestar assistência e extensão rural no município, depende do numero de técnicos, ou seja 2 técnicos 1 veículo, 3 técnicos 2 veículos, já colocando em prioridade o menor custo e não a necessidade real dos agrícultores famíliares ou as suas realidades, com orçamentos de minimos.Os govêrnos querem maior numero de agrícultores famíliares atendidos e não assistidos.

Por isto vemos e ouvimos, que não temos uma assistência como o balde cheio ou outro parecido, pois a EMATER, tem que além de desenvolver projetos ou programas deste ou de outro govêrno e sempre mais de interesse político, desconhecendo a realidade, não acompanha execução de nenhum ou quase nenhum até o seu final, não tem uma forma de se fazer uma avaliação de desemvolvimento das famílias assistidas na sua realidade, e muitas das vezes nem avaliação dos técinicos é realizada,
RONALDO CARVALHO SANTOS
RONALDO CARVALHO SANTOS

CURITIBA - PARANÁ - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA

EM 11/05/2013

Extranho.....
ROBSON ELPIDIO PEREIRA RIBEIRO
ROBSON ELPIDIO PEREIRA RIBEIRO

RECIFE - GOIÁS - PESQUISA/ENSINO

EM 10/05/2013

Concordo com a fala de todos os colegas acima... Discursos em grandes eventos nós ouvimos já faz muito tempo.!!! Queremos ver a execução e implementação dos projetos e idéias... Os orgãons de assistência técnica e extensão rural já existem. Porém sucateados como por exemplo nos estados do Pará e Maranhão. Álias no MA foi fechada a EMATER.!! Contudo isso o produtor brasileiro ainda continua fazendo bem o dever de casa como afimou muito bem o senhor Cleber. Esperamos que os governos na esfera (Federal, estadual e municipal) faça a sua parte e rápido porque a FILA está grande!!!.
RICARDO MEDEIROS
RICARDO MEDEIROS

NATAL - RIO GRANDE DO NORTE - PRODUÇÃO DE OVINOS DE CORTE

EM 09/05/2013

São muitos anos que escuto esta mesma conversa!!

Governo tem que fazer a parte estruturante, politica publica de alta envergadura, para o Nordeste por exemplo criar uma politica publica para a ovino caprino cultura, trazer incentivos para que possamos produzir com segurança, incentivar através de uma regra duradoura a produção em larga escala.
darlani  porcaro
DARLANI PORCARO

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 08/05/2013

Precisamos de assistencia técnica  e muito , e principalmente por parte do governo, zerar todos os  impostos que entram na cadeia leiteira, para que o produtor possa cuidar de sua propriedade direito , obtendo um pouco de renda . Exemplo, uma dose de aftosa , 1.35 centavos , valor de 2 litros de leite , uma vergonha.
Cleber Medeiros Barreto
CLEBER MEDEIROS BARRETO

UMIRIM - CEARÁ

EM 08/05/2013

Já disseram outro dia que éramos modelo de assistência técnica, inclusive que estávamos exportando tal modelo para outros países. Sinceramente, fiquei a procurar pelo dito modelo até então. Agora sim, num passe de mágica a presidenta confirma criação de agência para tal fim. Pergunto: Por que não investir no sistema EMBRATER? Chega de factóide minha cara Dilma.
Wellington Marcos de Paiva Silva
WELLINGTON MARCOS DE PAIVA SILVA

CARRANCAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 07/05/2013

Se funcionário público funcionasse na extensão rural não precisaríamos de mais nada além da Emater, além do fato, dos políticos a usarem para criar números para palanque eleitoral, mas no campo, a decadência campeia! Conheço famílias de produtores de leite tão na pobreza, capaz de fazer qualquer homen de bem chorar! Na prática os técnicos que não funcionam são mantidos graças ao espírito de corpo da instituição, saímos de séculos de crise econômica, mas continuamos na crise moral e de caráter!
Estêvão Domingos de Oliveira
ESTÊVÃO DOMINGOS DE OLIVEIRA

QUIRINÓPOLIS - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 07/05/2013

Há inúmeras iniciativas envolvendo assistência técnica e extensão rural já em andamento no país, algumas com excelentes resultados e experiência que remonta há décadas, como o projeto Balde Cheio.

O mais correto seria a Presidenta tomar a iniciativa de apoiar de forma mais eficiente o que já está funcionando que criar mais uma repartição pública onde serão alocados vários apadrinhados que sugarão ainda mais o suado dinheiro dos impostos dos produtores e sociedade.
sergio lopes de azevedo
SERGIO LOPES DE AZEVEDO

GUARANI - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 07/05/2013

concordo com tudo que vc falou Andre Luiz.
leonardo moreno pires
LEONARDO MORENO PIRES

SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA - RIO DE JANEIRO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 07/05/2013

Pra que serve a Emater então(EMPRESA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA  E EXTENSÃO RURAL),presente em todo o Brasil.
Cláudio Vieira Tavares
CLÁUDIO VIEIRA TAVARES

CRISTIANO OTONI - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 07/05/2013

Muito simples: adaptem o sistema de assistência técnica do programa Balde Cheio.
André Luiz Dala Paula Ramos
ANDRÉ LUIZ DALA PAULA RAMOS

TEÓFILO OTONI - MINAS GERAIS - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS

EM 07/05/2013

Atualmente, temos empresas públicas (tipo Emater, EBDA, etc) que fazem um excelente papel na extensão rural, mesmo com a estrutura precária disponibilizada para o trabalho dos técnicos dessas instituições. Contudo, elas não praticam a assistência técnica propriamente dita. Não há controle efetivo dos índices e acompanhamento efetivo da empresa rural, focando ao resultado econômico e social. Acho que a criação deve focar a assistência técnica, com a contratação de profissionais em quantidade e qualidade. Se isso não ocorrer, essa política de governo fada ao fracasso.



Obs.: O fracasso na assistência técnica não é culpa dos profissionais (funcionários públicos). O fracasso é devido à falta de estrutura das instituições, na sua maioria proporcionada por políticos sem compromisso com o estado, ao baixo número de profissionais e aos equívocos nas políticas públicas.
Alexandre Alves Domingues
ALEXANDRE ALVES DOMINGUES

FIRMINÓPOLIS - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 06/05/2013

Precisa mesmo de um processo seletivo com remuneração compatível, condições de trabalho para os técnicos e que os mesmos possam ser treinados constantemente e recebam premiação por seus resultados para não perderem o estímulo.
sergio lopes de azevedo
SERGIO LOPES DE AZEVEDO

GUARANI - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 06/05/2013

o congresso (senado e câmara  dos deputados),é formada por políticos não funcionários públicos mas sim por empresários e outros que querem mesmo é mamar na teta , ai da o que da.

  exemplo: 1 litro de leite= 90 centavos

                  1 litro de agua=1,80

  assim fica difícil produzir leite.

     sergio lopes
sergio lopes de azevedo
SERGIO LOPES DE AZEVEDO

GUARANI - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 06/05/2013

muito do que acontece no serviço púbico não é culpa dos funcionários mas sim do abandono e da falta de estrutura que os políticos deixam para os servidores, afinal ,estes políticos são empresários ou a mando deles fazem projetos capengas que nunca funcionam bem para lá na frente faturarem com estes projetos.

    sergio lopes
winder martins macedo
WINDER MARTINS MACEDO

SÃO MIGUEL DO ARAGUAIA - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 06/05/2013

estou tentando colocar em pratica o projeto balde cheio aqui na cidade mas to enfrentando dificuldades essa agenda serea importante pra o projeto mas ela e pra quando
Qual a sua dúvida hoje?