DF: indústria busca melhoria da balança comercial do setor lácteo, diz Sindilat gaúcho

Reunidos com a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, por mais de uma hora na tarde de quarta-feira (12/08), representantes do setor lácteo cobraram políticas públicas que ajudem o setor a estabilizar o déficit da balança comercial. Durante o encontro, agendado pelo deputado federal Alceu Moreira, o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) sugeriu a criação de um grupo de trabalho para debater as distorções de mercado que vêm reduzindo as exportações e elevando as importações de produtos lácteos.[...]

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Reunidos com a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, por mais de uma hora na tarde de quarta-feira (12/08), representantes do setor lácteo cobraram políticas públicas que ajudem o setor a estabilizar o déficit da balança comercial. Durante o encontro, agendado pelo deputado federal Alceu Moreira, o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) sugeriu a criação de um grupo de trabalho para debater as distorções de mercado que vêm reduzindo as exportações e elevando as importações de produtos lácteos. Durante o encontro, Kátia Abreu ainda anunciou a habilitação da planta da Dália Alimentos, de Arroio do Meio, para exportação para a Rússia.

"A ministra foi bastante receptiva aos pleitos e mostrou disposição em auxiliar o setor", pontuou o 1º vice-presidente do Sindilat, Guilherme Portella, ao sair do encontro, que contou com representantes nacional da cadeia produtiva. A intenção é que o governo federal possa adotar alguma ferramenta que equipare o preço dos produtos que ingressam no Brasil ao valor padrão auditados pelo Conseleite/RS. Um exemplo preocupante é o leite em pó. Enquanto o quilo do produto nacional apurado pelo Conselho é de R$ 11,10 o quilo, o similar importado chega ao mercado brasileiro por R$ 6,09, uma diferença de R$ 5,01 por quilo.

No entanto, a maior preocupação dos laticínios é fomentar as exportações. Para isso é preciso apoio do governo para que as empresas brasileiras tornem-se competitivas no mercado externo. Apenas no Rio Grande do Sul há mais de 105 mil famílias de produtores de leite (1,05 milhão no país).

Dados recentes do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior mostram que o Brasil importou 51,65 milhões de quilos de leite em pó (integral e desnatado) nos primeiros sete meses de 2015, contra 27,47 milhões de quilos no mesmo período do ano anterior (aumento de 88,02%, representando 24,18 milhões de quilos).

Já as exportações de leite em pó do Brasil para o mercado externo foram bem menores e decrescentes. Nos primeiros sete meses de 2015, o país exportou 17,37 milhões de quilos, contra 23,33 milhões de quilos no mesmo período do ano anterior (queda de 25,55%, equivalendo a 5,96 milhões de quilos).

As informações são do Sindilat/RS.
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