Desvalorização do real e crise no Brasil afetam desempenho da Danone no 1º trimestre

A Danone informou em seu balanço de resultados do primeiro trimestre que seu desempenho no mercado brasileiro foi prejudicado pela rápida desvalorização do real em relação ao euro e ao ambiente de instabilidade no país. Na região que engloba Ásia-.­Pacífico, América Latina, Oriente Médio e África, as vendas da companhia apresentaram queda de 5,6% em receita no primeiro trimestre em comparação ao mesmo intervalo do ano passado.

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A Danone informou em seu balanço de resultados do primeiro trimestre que seu desempenho no mercado brasileiro foi prejudicado pela rápida desvalorização do real em relação ao euro e ao ambiente de instabilidade no país. Na região que engloba Ásia-.­Pacífico, América Latina, Oriente Médio e África, as vendas da companhia apresentaram queda de 5,6% em receita no primeiro trimestre em comparação ao mesmo intervalo do ano passado, totalizando € 2,08 bilhões. Em volume, as vendas na região aumentaram 3,3%.

Nessas áreas, com exceção do Brasil, a companhia apresentou crescimento forte. A desaceleração no mercado brasileiro foi compensada por resultados sólidos no México e na Argentina. Globalmente, as vendas da Danone caíram 3% no mesmo período, para € 5,3 bilhões (US$ 5,98 bilhões). Excluindo o efeito de variações cambiais, aquisições e alienações, as vendas aumentaram 3,5%. O resultado ficou em linha com as estimativas dos analistas, compiladas pela própria empresa.

A Danone destacou a desvalorização das moedas do Brasil, Argentina, México e Rússia como as mais consideráveis no resultado final de receita da companhia. "Como esperado, o Brasil apresenta desafios complexos e ainda estamos operando em um ambiente volátil. Isso reforça nossa determinação de permanecer disciplinados e nos concentrarmos mais no ritmo do que na velocidade quando implementamos nossa agenda de crescimento", informou a companhia em comunicado. No lado positivo, a empresa informou que as vendas no Brasil cresceram de forma significativa em nutrição para bebês e as vendas de itens de nutrição médica cresceram dois dígitos no trimestre.

As informações são do jornal Valor Econômico. 
 
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