Desaceleração do IPC no varejo - laticínios foi o item mais importante

O Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) acelerou para 0,82% em novembro, de 0,02% em outubro, puxado por uma inflação mais alta no atacado. No varejo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) - com peso de 30% - desacelerou para 0,43% em novembro, ante taxa de 0,48% em outubro. Quatro das oito classes de despesa que compõem o índice cederam, com destaque para [...]

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O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) acelerou para 0,82% em novembro, de 0,02% em outubro, puxado por uma inflação mais alta no atacado, em especial nos produtos agropecuários, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta segunda-feira. Com o resultado, o IGP-10 acumula alta de 2,87% no ano; e subida de 3,32% em 12 meses.

No atacado, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) - que tem peso de 60% nos IGPs - saiu de queda de 0,16% em outubro para alta de 1,06% em novembro. O IPA de produtos agropecuários subiu de alta de 0,03% para avanço de 2,83%, enquanto o de produtos industriais saiu de queda de 0,23% para alta de 0,41%.

Individualmente, os produtos que mais puxaram a alta dos preços no atacado foram bovinos, soja em grão, milho em grão, farelo de soja e laranja. As maiores baixas ficaram com minério de ferro, leite in natura, banana, álcool hidratado e leite industrializado.

No varejo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) - com peso de 30% - desacelerou para 0,43% em novembro, ante taxa de 0,48% em outubro. Quatro das oito classes de despesa que compõem o índice cederam, com destaque para alimentação (0,64% para 0,52%), em que laticínios, cuja taxa passou de 0,94% para -1,24% foi o item mais importante. Transportes (0,32% para 0,12%), comunicação (0,86% para 0,22%) e saúde e cuidados pessoais (0,54% para 0,50%) também reduziram suas altas graças a gasolina (0,83% para 0,11%), pacotes de telefonia fixa e internet (1,70% para 0,03%) e medicamentos em geral (0,38% para 0,02%), respectivamente.

Na contramão, vestuário (0,32% para 0,86%), habitação (0,48% para 0,54%), despesas diversas (0,12% para 0,25%) e educação, leitura e recreação (0,25% para 0,28%) subiram, puxados por roupas (0,17% para 0,77%), taxa de água e esgoto residencial (-0,38% para 0,33%), alimentos para animais domésticos (0,30% para 1,05%) e hotel (-0,70% para 1,63%), respectivamente.

Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou em novembro alta de 0,16%, ante 0,14% no mês anterior. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços subiu 0,33%, de 0,30%. O índice que representa o custo da mão de obra não registrou variação pelo terceiro mês consecutivo.
As informações são do Jornal Valor Econômico.
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