O mercado de lácteos está se encaminhando para um equilíbrio, à medida que os baixos preços impulsionam uma queda na produção na Nova Zelândia, maior exportador mundial, enquanto a demanda da China e da América Latina aumenta. A cooperativa de lácteos neozelandesa Fonterra anunciou que suas captações na Nova Zelândia caíram 3,3% nos dez meses até março. As captações em março caíram 2,4%, para 136,1 quilos de sólidos do leite (cerca de 1,61 bilhão de quilos de leite).
“As menores captações de leite para a estação de 2015-16 são em grande parte resultado do ambiente de baixo preço do leite, onde os produtores continuam reduzindo as taxas de lotação e a alimentação suplementar visando reduzir os custos”. A produção para o resto da estação na Nova Zelândia, que termina em 31 de maio, “continuará sendo influenciada por uma mudança no sistema de produção, como queda nas taxas de lotação e alimentação suplementar, à medida que os produtores respondem ao ambiente de preços baixos”, disse a Fonterra.
A Associação de Companhias de Lácteos da Nova Zelândia (DCANZ) reportou que a produção de leite no país caiu 1,7% com relação ao ano anterior em todo o país no mês de março (para 1,75 mil toneladas). Tobin Gorey, do Commonwealth Bank of Austrália, disse que a queda “ainda foi menor do que gostaríamos de ver, mas foi uma queda”.
Produção de leite estabiliza
A taxa de crescimento da produção de leite na União Europeia (UE) estabilizou, enquanto a queda em outros países exportadores caiu, disse a Fonterra. A produção de leite na UE aumentou 5% em janeiro, disse a Fonterra, mas a UE previu um aumento de apenas 1% na produção durante 2016. Nos Estados Unidos, a taxa de crescimento da produção de leite “continua lenta”, disse a Fonterra, à medida que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) previu um aumento de 1% durante 2016.
Demanda chinesa
As importações pela China de produtos da Fonterra aumentaram 14% com relação ao ano anterior, com a demanda por fórmulas infantis aumentando 38%. As importações chinesas durante os 12 meses até fevereiro aumentaram 6%. A demanda de outras áreas importantes está forte também, com as importações da América Latina aumentando 10% em 2015 e as importações da Ásia, excluindo a China, aumentando 8%. Porém, as compras do Oriente Médio e da África estão mais fracas, aumentando apenas 1% durante 2015, e caindo 9% em dezembro, em comparação com o mesmo mês do ano anterior.
As informações são do Agrimoney.
Demanda chinesa por lácteos aumenta e taxa de crescimento da produção mundial estabiliza
O mercado de lácteos está se encaminhando para um equilíbrio, à medida que os baixos preços impulsionam uma queda na produção na Nova Zelândia, maior exportador mundial, enquanto a demanda da China e da América Latina aumenta. A cooperativa de lácteos neozelandesa Fonterra anunciou que suas captações na Nova Zelândia caíram 3,3% nos dez meses até março. As captações em março caíram 2,4%, para 136,1 quilos de sólidos do leite (cerca de 1,61 bilhão de quilos de leite).
Publicado por: MilkPoint
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