Para alcançar essa meta, a Danone criará soluções com seu ecossistema, incluindo comunidades de produtores, fornecedores, clientes e consumidores. As novas preocupações de política climática se referem às áreas sob as quais a Danone tem responsabilidade direta – processamento, embalagem, logística, produto final – e aquelas onde a companhia compartilha responsabilidade, especialmente na agricultura, que representa 65% das emissões totais. A Danone, dessa forma, estará englobando todo o escopo de suas pegadas de carbono, que são de cerca de 18,8 milhões de toneladas.
A nova política climática visa obter zero emissões líquidas de carbono em longo prazo, começando com uma redução de 50% na intensidade de carbono entre 2015 e 2030. A companhia também se comprometeu a começar a reduzir as emissões em termos absolutos antes de 2025. Para alcançar essa metas, a estratégia climática da Danone definiu cinco prioridades: reduzir o escopo total de emissões de carbono da companhia; desenvolver iniciativas “carbono positivas” para capturar carbono em ecossistemas naturais, como florestas, manguezais e solo; eliminação completa dos impactos do desmatamento da cadeia de fornecimento da Danone até 2020; construir resiliência nos ciclos de alimento e água; e oferecer opções mais saudáveis e preferidas de dieta de forma eficiente em termos de recursos, usando ingredientes obtidos de forma sustentável.
O diretor executivo da Danone, Emmanuel Faber, disse: “Nossas atividades estão diretamente relacionadas com a natureza e a agricultura. Os riscos do aquecimento global são altos e eles afetam os ciclos naturais dos quais dependemos e o sustento das pessoas, começando com produtores familiares e criadores de animais. Hoje, decidimos ir mais longe e estamos adotando outro passo decisivo para um modelo resistente de crescimento”.
O vice-presidente executivo estratégico de ciclos de recursos, Pascal De Petrini, disse que “para ajudar a encontrar soluções a esse desafio de mudar o jogo, precisamos ter uma visão global da cadeia de alimentos. Ao ver o carbono como um ciclo, nós podemos não somente reduzir nossas emissões, mas também, oferecer soluções para promover o sequestro de carbono nos solos, florestas e manguezais através de práticas agrícolas e atividades de restauração de ecossistemas que reduzem as emissões de gases de efeito estufa. Essa abordagem demanda contínua melhora para buscar inovação e espalhar as melhores práticas. Com pragmatismo e experimentação de pequena escala, podemos alcançar ferramentas para resolver os complexos desafios da mudança climática dentro da cadeia de alimentos”.
As informações são do FoodBev.com.