Crise na Lácteos Brasil gera clima de incertezas no setor lácteo
Frente aos últimos acontecimentos envolvendo a LBR, surge o temor de que as dificuldades financeiras da empresa tenham reflexo no pagamento de fornecedores. "São 25 mil produtores gaúchos vinculados à LBR que agora vivem um temor de que o pior aconteça", disse o presidente da Associação Gaúcha dos Laticinistas (AGL), Ernesto Krug.
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Frente a este cenário, surge o temor de que as dificuldades financeiras da empresa tenham reflexo no pagamento de fornecedores. “São 25 mil produtores gaúchos vinculados à LBR que agora vivem um temor de que o pior aconteça”, disse o presidente da Associação Gaúcha dos Laticinistas (AGL), Ernesto Krug. Segundo ele, a associação recebeu algumas denúncias sobre atrasos nos pagamentos pela entrega do leite, ocorridos no mês de novembro. “São casos pulverizados, mas que geram inquietação. O pagamento foi feito, mas atrasaram”, disse o dirigente. Segundo Krug, a LBR capta 2,3 milhões de leite ao dia, volume que representa cerca de 23% da captação leiteira diária no Estado, estimada em torno de 10 milhões de litros.
A empresa, através de sua assessoria de imprensa, assegura que não houve atraso nos pagamentos e que “colaboradores, clientes, produtores e cooperativas não serão afetados: a LBR vai honrar com os compromissos e efetuar os pagamentos em dia a funcionários e fornecedores, bem como manter os volumes de captação de leite e o fornecimento regular de seus produtos aos clientes.”
O diretor-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, confirma que o sindicato não foi informado sobre atrasos no pagamento de fornecedores e disse não acreditar que, a médio prazo, haja motivo para apreensão. “Caso a crise da empresa venha a se agravar, os produtores vinculados a ela serão rapidamente absorvidos por outras empresas, pois produzem matéria-prima de alta qualidade.” Para ele, a crise pode ter se originado dos altos custos de produção e da matéria-prima, resultando em margens muito apertadas. Para Palharini, o sistema tributário brasileiro é um dos principais responsáveis pela situação da LBR, especialmente no que diz respeito aos créditos de PIS/Cofins que não podem ser monetizados. A empresa detém cerca de R$ 500 milhões em créditos, o que representa metade da dívida. Esses créditos são gerados na compra de insumos, mas, como o setor de lácteos é quase todo isento de PIS/Cofins, a empresa não consegue utilizar o crédito.
O presidente da Fetag-RS, Elton Weber, também nega que a entidade tenha recebido denúncias de atraso nos pagamentos. O mesmo afirmou a presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Tapejara, Jussara Salete de Mello. “Há uma onda de especulações, mas nada de concreto. Dos nossos 1,8 mil associados, nenhum reclamou de atrasos”, afirmou.
A matéria é do Jornal do Comércio, resumida e adaptada pela Equipe MilkPoint.
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MARTINÓPOLIS - SÃO PAULO
EM 29/03/2013

GOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 10/03/2013
Nesta semana fomos procurados pela empresa para restabelecer negociações. Eles afirmaram que para voltar a ter credibilidade no mercado teriam como proposta uma forma diferente de pagamento, o adiantado, pagarão no dia 1 e no dia 15 do mês a produção estimada para os próximos 15 dias. Realizaremos uma assembléia para discutir tal proposta. Estamos pego por 1 centavo, R$ 1,02 - 1,03.

IBIRUBÁ - RIO GRANDE DO SUL
EM 04/03/2013
MARIPÁ - PARANÁ
EM 04/03/2013

GAURAMA - RIO GRANDE DO SUL - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA LATICÍNIOS
EM 04/03/2013
QUIRINÓPOLIS - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 04/03/2013
Está em recuperação judicial e ainda mantém o pagamento de todos os fornecedores, funcionários e clientes. De onde vem esse dinheiro que não acaba???