Cotas para o Uruguai devem vir com acordo informal

Aproveitando a proximidade com a viagem realizada ao Oriente, o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, retomou com o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, o pedido feito na Expointer de revisão das importações de produtos lácteos uruguaios.

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Aproveitando a proximidade com a viagem realizada ao Oriente, o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, retomou com o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, o pedido feito na Expointer de revisão das importações de produtos lácteos uruguaios.

Segundo Maggi, o Uruguai não quer nem falar sobre uma possível instituição de cotas, mas sinalizou que, se for impossível formalizar as cotas, vai tentar um acordo tácito para que a entrada de leite em pó do Uruguai siga os padrões da Argentina (onde as aquisições estão relacionadas a momentos específicos de oferta reduzida no mercado interno brasileiro).

O pedido de maior atenção às importações de leite uruguaio foi feito pelo Sindilat durante a visita do ministro à Expointer, no final de agosto. Na ocasião, o assunto foi tratado em reunião a portas fechadas entre o brasileiro Blairo Maggi e o uruguaio Tabaré Aguirre.

O setor lácteo gaúcho alega que os produtos daquele país prejudicam o mercado local e, desta forma, é necessário um regramento para os importados de forma que não entrem altos volumes em plena safra, o que acaba por derrubar os preços e reduzir a rentabilidade de todo o processo produtivo.  

As informações são da Assessoria de Imprensa Sindilat.
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Rafael Narloch de Araujo
RAFAEL NARLOCH DE ARAUJO

PALMAS - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 14/09/2016

O produtor brasileiro esta morto com esse descaso com as importações abusivas.
Sávio Costa Santiago de Barros
SÁVIO COSTA SANTIAGO DE BARROS

LAVRAS - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 14/09/2016

Os caras estão vendendo até UHT ao Brasil com shel life de 10 meses;



A coisa está fora de controle;
Roberto Jank Jr.
ROBERTO JANK JR.

DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 13/09/2016

Onde esta escrito (onde as aquisições estão relacionadas a momentos específicos de oferta reduzida no mercado interno brasileiro) leia-se: quando o cambio e o preço ajudam, sai de baixo que todo mundo vai comprar o que conseguir achar. Não tem nada a ver com oferta reduzida ou demanda interna. É pura matemática de intermediário atrás de dinheiro.
Qual a sua dúvida hoje?