Cookies recheados de sorvete e sorvete na pedra são a nova aposta no mercado para este verão

Dois cookies de sabores diferentes, recheados por uma generosa camada de sorvete, servidos como um sanduíche. Essa é uma das novidades do mercado de sorvetes para este verão no nicho das chamadas gelaterias gourmet. A combinação, que já faz um grande sucesso nos Estados Unidos, é o carro- chefe da Cookie'n Ice, aberta em abril de 2014, no bairro de Moema, em São Paulo, que se prepara para ganhar o Brasil via franchising.

Publicado por: MilkPoint

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Dois cookies de sabores diferentes, recheados por uma generosa camada de sorvete, servidos como um sanduíche. Essa é uma das novidades do mercado de sorvetes para este verão no nicho das chamadas gelaterias gourmet. A combinação, que já faz um grande sucesso nos Estados Unidos, é o carro- chefe da Cookie'n Ice, aberta em abril de 2014, no bairro de Moema, em São Paulo, que se prepara para ganhar o Brasil via franchising.

Foi na Califórnia que os sócios Ricardo Capagnolli e Giovani Georgetti tiveram o primeiro contato com o produto. Ideia avaliada, eles decidiram investir no novo negócio, que hoje vende em média 200 unidades por dia, a R$ 11,50 o pequeno e R$ 14,90 o grande, além dos biscoitos soltos e dos sorvetes no formato tradicional.

Cookies + sorvete

O cliente escolhe o sabor do cookie, em dez versões, e do sorvete, com 12 variações, criando a sua própria combinação. "Deu tão certo que já abrimos a segunda loja na capital paulista e um food truck, que iniciou as operações no verão de Maresias, no litoral norte paulista", conta Capagnolli.

Os sócios passaram os nove primeiros meses do negócio em um processo de aculturação do consumidor brasileiro para o novo conceito, já familiar a quem viajava aos Estados Unidos. É certo que contaram com o crescimento da procura por cookies, na esteira da abertura de lojas especializadas no biscoito. De boca em boca, a iguaria foi ganhando fama.

O próximo passo, segundo Capagnolli, é abrir a primeira unidade franqueada, ainda no primeiro trimestre deste ano. A formatação está concluída e o quiosque em fase final de acabamento. "A meta é fechar 2016 com dez unidades e atingir um faturamento de cerca de R$ 1 milhão, destes, 60% com as duas lojas próprias e o restante com as franquias e o food truck", diz o empresário.

Inovar é, sem dúvida, um dos principais desafios de quem deseja empreender no ramo de sorvetes, principalmente, nas grandes capitais. Paralelamente à expansão acelerada do setor - 90% entre 2003 e 2014 - segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias e do Setor de Sorvetes (Abis), o gosto do consumidor também se tornou mais apurado e a concorrência aumentou. Dados auditados pela Mintel apontam que só no período de 2009 a 2013 foram lançados 672 produtos no mercado de sorvetes e sobremesas congeladas.

De acordo com a Abis, o aumento da demanda veio acompanhado pelo acirramento da concorrência, traduzido no grande número de paleterias e sorveterias gourmet surgidas nos últimos anos. Sem contar que com o aumento da renda e das viagens, nacionais e internacionais, o consumidor brasileiro desenvolveu um paladar mais apurado e demandou mais sofisticação das marcas. 

Foi nesse cenário de mudanças, que os empresários Marcio Morgado e Laércio Munhoz apostaram em 2011 em uma tecnologia asiática, batizada de frigideira gelada, para produzir sorvetes na hora, com os ingredientes escolhidos pelo consumidor. Segundo os sócios, trata-se de uma tecnologia sem desperdício, que garantiu à Nat Fruit Ice um diferencial e a abertura de 12 unidades, a maioria em formato quiosque.

Também adepto do preparo do sorvete na hora com a 'mão' do cliente, o empresário Emerson Serandim inaugurou em abril de 2014 a primeira unidade da Ice Creamy, um projeto que levou dois anos para ser alinhavado. "Em 2006, eu tinha visto um protótipo da pedra congelada para preparo de sorvetes em Campos do Jordão, aquilo não me saiu da cabeça", conta. "Fui para a Itália, me formei mestre sorveteiro e desenhei o projeto do novo negócio, com a inauguração da primeira loja em Catanduva, interior de São Paulo".

Sorvete na pedra

Ao contrário da rede americana Cold Stone, também presente no Brasil, a Ice Creamy focou seu preço no chamado 'middle market' e procurou transformar o preparo do sorvete em uma experiência de consumo. A cada dois ou três meses uma novidade no cardápio e entre os ingredientes a serem misturados à massa.

A aceitação foi grande, com 80% das vendas concentradas no sorvete na pedra. Hoje, são 30 lojas distribuídas por São Paulo, capital e interior, Alagoas, Pernambuco, Bahia e Mato Grosso do Sul. O faturamento em 2015 foi de R$ 15 milhões e a meta para 2016 é mais do que triplicar. Como? Diversificando o formato dos pontos, com quiosques e lojas express, além de trabalhar duro para fechar o ano com 70 unidades em operação.

As informações são do Valor Econômico.
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