No próximo sábado, dia 1º de junho, o mundo celebra o dia do leite. O alimento nutritivo e versátil está presente na mesa dos brasileiros diariamente, mas muitos ainda desconhecem a sua relevância para a manutenção de uma vida saudável. Pensando nisso, no ano de 2001, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO/ONU, em inglês) instituiu a data, como forma de alertar a população sobre a importância dos lácteos para a manutenção de uma alimentação equilibrada.
Além de saboroso e rico em nutrientes, o leite é um importante aliado no combate a diferentes doenças. É o que garante a nutricionista diretora do Conselho Regional de Nutricionistas de Minas Gerais (CRN9), Elisabeth Chiari: "O leite é a principal fonte do nutriente Cálcio e da Vitamina D, essenciais para a saúde óssea e contração muscular (regulação dos batimentos cardíacos)”. A nutricionista completa afirmando que "além desses benefícios, o leite auxilia nos proporcionando energia, cabelos e pele saudáveis e aumenta imunidade, ou seja, é um alimento importante para uma saúde adequada".
Para as crianças, além dos benefícios citados, ele é essencial para auxiliar no crescimento e desenvolvimento cerebral. Segundo Chiari, o leite contém fósforo, importante para o bom funcionamento do sistema nervoso. “Ele ainda auxilia a ter um bom sono, por conter triptofano – aminoácido responsável por relaxar os músculos e induzir ao sono", completa. Estudos comprovam que o alimento também atua ativamente na minimização de outros transtornos do organismo, como os referentes à TPM e a flora intestinal.
Consumo abaixo do recomendado
Entre os principais produtores do alimento no mundo, o Brasil produz anualmente cerca de 33 bilhões de litros de leite. Apesar de dados tão expressivos, o consumo de lácteos no país ainda está aquém do recomendado pelo Ministério da Saúde. O Guia Alimentar Brasileiro, publicação do MS, recomenda que o consumo de leites e derivados seja de, pelo menos, três porções diárias que equivalham a 200 Kg/pessoa/ano, 35 kg a menos do que é consumido atualmente no país.
De olho nessa lacuna do mercado, as indústrias tem diversificado sua linha de produtos e oferecido ao consumidor final alimentos de alta qualidade para todos os gostos e bolsos. “Hoje, a diversidade de produtos e o crescimento da renda do brasileiro, além do reconhecimento do valor nutricional dos lácteos pela população, tem favorecido o aumento do consumo. A cada dia, as famílias descobrem um novo sabor nos laticínios”, esclarece Guilherme Olinto Resende, presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do Estado de Minas Gerais-SILEMG.
O Estado responsável pela maior bacia leiteira do país acompanha de perto os esforços das empresas para manter em alta a satisfação do cliente. ”Nos últimos anos, Minas Gerais recebeu cerca de R$ 1,2 bilhões em investimentos de criação, instalação e ampliação de unidades produtivas”, afirma Resende, destacando entre os produtos preferidos dos brasileiros o leite UHT, os queijos e os iogurtes.
Em comemoração a data, o Silemg produziu algumas cestas de produtos lácteos que serão entregues aos seus públicos de relacionamento. “Queremos que as pessoas comemorem esta data com suas famílias e revisitem suas histórias, saboreando leite e derivados.” Para esta ação, o Sindicato contou com o apoio dos laticínios Lactominas, PJ, Porto Alegre, Dona Formosa, São Vicente de Minas, Verde Campo, Itambé, Lulitati, Vitória; as cooperativas dos Produtores Rurais do Serro e Cemil; Embaré, Forno de Minas e Scalon & Cerchi.
Sobre o Silemg
O Silemg (Sindicato da Indústria de Laticínios do Estado de Minas Gerais) teve seu início em 1944, ainda como Associação dos Industriais de Laticínios e Produtos Derivados. Empresários do setor sentiram a necessidade de se organizarem para buscar melhores práticas para suas empresas e superar as dificuldades do mercado.
Ao longo do tempo, o Silemg se consolidou como instituição ativa que busca constantemente melhoria nas condições de trabalho e aumento da qualidade na indústria laticinista mineira. Atualmente, o sindicato conta com mais de 150 associados espalhados por todo o Estado. Seu principal objetivo é representar, valorizar e defender o setor de laticínios no âmbito institucional, com o intuito de crescimento contínuo, tornando o setor mais produtivo e competitivo.
As informações são do Silemg, adaptadas pela Equipe MilkPoint.
Consumo de leite no Brasil ainda está aquém da quantidade recomendada pelo Ministério da Saúde
No próximo sábado, dia 1º de junho, o mundo celebra o dia do leite. O alimento nutritivo e versátil está presente na mesa dos brasileiros diariamente, mas muitos ainda desconhecem a sua relevância para a manutenção de uma vida saudável. Entre os principais produtores do alimento no mundo, o Brasil produz anualmente cerca de 33 bilhões de litros de leite, contudo, apesar de dados tão expressivos, o consumo de lácteos no país ainda está aquém do recomendado pelo Ministério da Saúde.
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JOSE L M GARCIA
AGUAÍ - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO
EM 02/01/2014
De acordo com o autor desse texto o Brasil importaria zero de leite em pó de outros países, zero de soro de leite em pó ou de qualquer outro tipo de sólidos de leite além de importar zero kilos de queijos e de outros derivados de leite.
Jose Luiz M Garcia
Jose Luiz M Garcia

FERNANDO MELGAÇO
GOIÂNIA - GOIÁS - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA
EM 31/05/2013
Tenho uma grande dúvida: quando se fala em consumo de leite "per capta", refere-se a leite "in natura", ou engloba também os produtos lácteos, tais como queijos, iogurtes etc.?
Neste caso, teria que incluir no cálculo a quantidade de litros de leite, gastos para produzir tais produtos, certo?
Assim sendo, os dados serão outros, não?
Aguardo resposta.
Atenciosamente,
Fernando Melgaço
Neste caso, teria que incluir no cálculo a quantidade de litros de leite, gastos para produzir tais produtos, certo?
Assim sendo, os dados serão outros, não?
Aguardo resposta.
Atenciosamente,
Fernando Melgaço